“Estamos em pelo renascimento dos serviços
profissionais. A IA não é mais uma opção: ou nos adaptamos e prosperamos ou
resistimos e nos tornamos obsoletos. A genialidade humana é agora mais crucial
do que nunca.”
“Para aqueles que acreditam que a IA faz tudo
sozinha, ofereço um desafio: tente! A genialidade, a criatividade, a visão,
ainda dependem exclusivamente do ser humano. Em resumo, você tem duas opções:
aproveitar as ferramentas de IA e melhorar a sua vida e a de seus clientes, ou
voltar ao passado e usar máquinas de escrever para elaborar a escrituração
contábil. A escolha é sua!”
(Roberto Duarte Dias)
Texto
III
A inteligência artificial é um ramo de pesquisa da ciência da computação
que busca, por meio de símbolos computacionais, construir mecanismos e/ou
dispositivos que simulem a capacidade do ser humano de pensar, resolver
problemas, ou seja, de ser inteligente. O estudo e desenvolvimento desse ramo
de pesquisa tiveram início na Segunda Guerra Mundial.
Uma equipe de
pesquisadores da Universidade de Standford, na Califórnia, está desenvolvendo
uma técnica que utiliza a IA para indicar aos governos (...) as regiões mais
pobres do planeta. Segundo o professor Marshall Burke, o sistema utiliza um
algoritmo que reconhece sinais de pobreza em um mapa que se atualiza
automaticamente. Segundo ele, a intenção da ferramenta é auxiliar efetivamente
no plano estabelecido pela ONU em 2015 de “erradicar a pobreza no mundo até
2030”.
Uma pesquisa divulgada
pelo banco Goldman Sachs revelou que os avanços provocados pela inteligência
artificial podem provocar a automação de um quarto do trabalho realizado nos
Estados Unidos e na zona do euro. Nos Estados Unidos, as consequências do
avanço tecnológico devem afetar 63% da força de trabalho. De acordo com os
números, 7% dos trabalhadores dos EUA estão em empregos onde pelo menos metade
das suas tarefas podem ser realizadas por IA generativa. Na Europa, a situação
é semelhante. Os dados divulgados pelo Goldman são mais conservadores do que
outras pesquisas. Na semana passada, a OpenAI, criadora do GPT-4, publicou que
80% da força de trabalho dos EUA poderia ter pelo menos 10% das suas atividades
executadas por meio de IA generativa.
Diferentemente da visão de que a IA vai destruir
empregos, o relatório “O futuro do trabalho em 2030”, do Fórum Econômico
Mundial, mostra que muitos postos de trabalho serão criados. Nas contas do
Fórum Econômico Mundial, 92 milhões de empregos serão deslocados – ou seja,
deixarão de existir. Por outro lado, 170 milhões de vagas, quase o dobro, serão
criadas. As profissões que receberão mais destaque nos futuro próximo estão, na
grande maioria, associadas à tecnologia.
15 maiores empregos em crescimento: Especialistas
em Big Data; Engenheiros de FinTech; Especialistas em IA e Aprendizado de
Máquina; Desenvolvedores de Software e Aplicações; Especialistas em Gestão de
Segurança; Especialistas em Armazenamento de Dados; Especialistas em Veículos
Autônomos e Elétricos; Designers de UI e UX; Motoristas de caminhões leves ou
serviços de entrega; Especialistas em Internet das Coisas; Analistas e
Cientistas de Dados; Engenheiros Ambientais; Analistas de Segurança da
Informação; Engenheiro DevOps; Engenheiros de Energia Renovável.
Disponível
em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2025/02/05/ia-criara-o-dobro-do-n-de-empregos-mortos-por-ela-diz-estudo-veja-lista.htm.
Acesso em 18 fev.2025. Com ajustes.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto
dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
“A inteligência artificial e os impactos sociais na contemporaneidade”.
Apresente proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e
fatos para defesa de seu ponto de vista.