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EM - RESENHA CRÍTICA - MODELO UFU - ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA E COVID-19

UFU - RESENHA

ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA E COVID-19

RESENHA CRÍTICA - MODELO UFU

ID: FR9


Leia com atenção todas as instruções.

. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação que você pretende abordar.

. Se a estrutura do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura, JOSÉ ou JOSEFA.

. Em hipótese nenhuma escreva seu nome, nem pseudônimo, nem apelido.

. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.

. Não copie trechos dos textos motivadores.


Leia atentamente os textos a seguir. 

Texto I

Ensaio sobre a cegueira, romance ficcional do autor português José Saramago, foi publicado em 1995. A obra narra o caos em que se transformou um lugar, que não é identificado, desde que um homem, inesperadamente, ficou cego – a cegueira branca, “um mar de leite”, alastrou-se, tornou-se uma epidemia, comprometendo as estruturas da sociedade civilizada.

Saramago, sempre polêmico e visionário, sabia exatamente onde queria chegar - ele mesmo pontuou: “Este é um livro francamente terrível, com o qual eu quero que o leitor sofra tanto quanto sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal; é uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de pura e constante aflição. Por meio da escrita, tentei dizer que não somos bons, e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso”.

Em meio à multidão de cegos, que se avoluma dia após dia num prédio cedido pela prefeitura onde antes funcionava um manicômio, há apenas uma pessoa que vê: a mulher do médico (nome com que a personagem é identificada); através dos olhos dessa personagem, descortina-se o obscurantismo vivido pelos infectados, que passam a constituir uma sociedade movida pelos instintos animais de sobrevivência. Por determinado tempo, as autoridades públicas intervêm: agentes cuidadosamente paramentados levam alimentos aos cegos em quarentena, que já não se preocupam com as convenções nem com os encargos sociais; preocupam-se com a vida, ainda que irracional. Configura-se o “salve-se quem puder”, literalmente, a troco de matar ou morrer. Não demora, e os portões do manicômio são abertos, vez que a cidade toda está infectada. Os cegos saem em debandada. Um grupo deles é guiado pela mulher do médico; ainda pelos olhos dela, o leitor vê o caos em que se tornou o lugar, que se assemelha aos entulhos de um pós-guerra. É possível ler nas entrelinhas que uma das pretensões de Saramago foi cegar as personagens, animalizando-as, para, então, despertá-las e tornar a civilizá-las - dessa vez mais humanamente.

Por Gislaine Buosi


Texto II

Em 31 de dezembro de 2019, autoridades chinesas alertaram a Organização Mundial da Saúde (OMS) acerCa do surgimento de uma série de casos de pneumonia de origem desconhecida na cidade de Wuhan, de 11 milhões de habitantes. As primeiras análises de sequenciamento do vírus, em 7 de janeiro, permitiram à OMS identificar o novo coronavírus. A primeira morte de um paciente com o vírus foi anunciada em 11 de janeiro. Em 13 de janeiro, a OMS notificou o primeiro caso de uma pessoa infectada fora da China, na Tailândia. (...) Em 20 de janeiro, o cientista chinês Zhong Nanshan confirmou que a doença é transmitida entre humanos. No dia 21 é detectado o primeiro caso nos Estados Unidos. No dia 23 de janeiro, trens e aviões partindo de Wuhan foram suspensos, e as rodovias, bloqueadas. Pequin anuncia o fechamento da Cidade Proibida após o cancelamento das festividades de Ano Novo na capital. Hong Kong relata seu primeiro caso suspeito. A OMS reconhece "emergência na China". No dia 24, são informadas duas mortes na China em uma região longe do epicentro da epidemia. São confirmados os primeiros três casos na França, os primeiros na Europa. No dia 25, o governo chinês ordena medidas nacionais de detecção de coronavírus em trens, ônibus e aviões. Além de Wuhan, quase toda a província de Hubei e seus 56 milhões de habitantes são isolados do mundo. Hong Kong decreta o nível máximo de alerta de saúde. No dia 26, Pequim suspende viagens na China e para o exterior. Grandes cidades como Pequim ou Xangai suspendem as linhas de ônibus de longa distância. (...) Em 29 de janeiro, centenas de cidadãos americanos e japoneses são retirados de Wuhan em voos fretados. Dois dias depois, a União Europeia começa a repatriar seus cidadãos. Várias companhias aéreas suspendem seus voos de e para a China continental. (...) "O mundo enfrenta uma falta crônica de equipamentos de proteção individual", alerta a OMS.

https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/02/07/interna_internacional,1120153/cronologia-da-expansao-do-novo-coronavirus-descoberto-na-china.shtml


Texto III


https://g1.globo.com/bemestar/coronavirus/noticia/2021/04/26/brasil-registra-1279-novas-mortes-por-covid-e-passa-de-392-mil-obitos-na-pandemia.ghtml


Imagine que você tenha sido destacado pelo editor-chefe de uma revista literária de grande circulação para escrever uma RESENHA CRÍTICA da obra ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA, do escritor português José Saramago. Ao longo da análise da obra, tendo em vista o contexto da crise sanitária dos anos de 2020 e 2021, trace um paralelo entre a ficção proposta do Saramago e a PANDEMIA DA COVID-19.

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