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EM - EDITORIAL - MODELO UFU - CULTURA DO ENCONTRO

UFU - EDITORIAL

CULTURA DO ENCONTRO

EDITORIAL MODELO UFU

ID: FR4


Leia com atenção todas as instruções.

. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação que você pretende abordar.

. Se a estrutura do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura, JOSÉ ou JOSEFA.

. Em hipótese nenhuma escreva seu nome, nem pseudônimo, nem apelido.

. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.

. Não copie trechos dos textos motivadores.


Leia atentamente os textos a seguir. 

Texto I



O mal do mundo de hoje, especialmente da sociedade brasileira, é o desencontro. Poucos se entendem. E muitos procuram explorar os outros. A vergonhosa chaga da corrupção, que é afronta a todos os cidadãos. Os recursos do país, desviados em proveito de poucos com o sacrifício do bem comum de uma população.

https://www.correiobraziliense.com.br/impresso/2015/03/amp/2640656-a-cultura-do-encontro.html

Texto II

A fraternidade possui uma finalidade em si mesma, se é realmente o espaço em que se realiza um encontro de consciência e de culturas, uma partilha de interioridades e uma deliberação intersubjetiva em torno da vida que compartilhamos, e que por isso se torna “nossa” e não apenas “de cada um”. É na fraternidade, então, que se encontram o “tempo presente”, a condição humana que compartilhamos neste instante, o “tempo justo”, kairós em que a palavra que cada um sabe dizer ao outro e dele ouvir é a revelação do segredo cada um guardado pelo outro.

Zygmunt Bauman, sociólogo e filósofo polonês 

Texto III

A cultura do encontro, tão necessária em nossos dias e tão minada na contemporaneidade, num sentido universal, é exigência do viver em sociedade. Ninguém é uma ilha. Em maior ou menor grau, com justiça ou injustamente, nós haveremos de nos relacionar uns com os outros. O contrário disso é o caos social. Só há sentido falar de sociedade pressupondo que os indivíduos se relacionem entre si. (...) As pessoas que vivem em lugares interioranos, onde a vida é acompanhada pelo rito do tempo que não “devora” seus filhos, ainda sabem experimentar bem o encontro com o outro. Encontram-se na capela para uma liturgia; encontram-se na praça para uma quermesse; encontram-se nos velórios e sepultamentos dos queridos e dos vizinhos; encontram-se nas casas (...) etc. E o encontro é marcado pelo reconhecimento; pelos olhos nos olhos; pela história que o outro carrega; pelo nome, que identifica e pessoaliza aquele com o qual se encontra. Tudo isso pode soar nostalgicamente a quem já experimentou a proximidade e o encontro com os outros, tantas vezes. E isso é sintoma de que o individualismo tem prevalecido, sequestrando o outro e tornando-o, cada vez mais, um anônimo. O anonimato é uma das formas mais cruéis de exclusão. E isso acabou se tornando um costume em grandes cidades (...). A velocidade da vida (...) Nas metrópoles (...) não há espaço para o reconhecimento e nem para o encontro. 

https://domtotal.com/noticia/1064792/2016/08/a-cultura-do-encontro/, adaptado

Texto IV

Há algumas semanas era inevitável e extremamente comum encontrar com um amigo ou com um familiar e abraçar, apertar as mãos ou se beijar. Hoje, quando vemos uma cena dessas, ainda que seja pela televisão, já nos causa estranheza. O calor do brasileiro em cumprimentos afetuosos e trocas físicas já ficou para trás e historicamente estamos vivendo um novo momento. A era tecnológica, a qual já viemos experimentamos há alguns anos, marcará de vez uma nova maneira de nos relacionarmos.

https://fernandogomes.blogosfera.uol.com.br/2020/05/01/relacionamentos-e-pandemia-distancia-fisica-muda-nosso-comportamento, adaptado.


Texto V

Além das reverberações macroestruturais em termos econômicos, sociais e laborais, a COVID-19 também provocou e tem provocado mudanças nos padrões de funcionamento das famílias. A rotina foi drasticamente afetada, a rede de apoio social ficou fragilizada com o distanciamento imposto e o elevado número de óbitos reverberou de maneira intensa no processamento do luto pela perda de pessoas queridas. Todos esses fatores afetaram a saúde e a qualidade de vida da população (...). Todos esses impactos sociais, econômicos e emocionais apresentam-se às famílias como estressores, intensificando sua vulnerabilidade e demandando um processo de reorganização estrutural.

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-494X2020000100003


Suponha que você seja o editor-chefe de uma revista de grande circulação nacional. Diante das matérias divulgadas acerca da cultura do encontro, você decide escrever o EDITORIAL para uma tiragem especial, que explorará o seguinte tema: “A CULTURA DO ENCONTRO NO DESAFIADOR MOMENTO EM QUE VIVEMOS”.

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