. Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação que você pretende abordar.
. Se a estrutura do gênero exigir assinatura, escreva, no lugar da assinatura, JOSÉ ou JOSEFA.
. Em hipótese nenhuma escreva seu nome, nem pseudônimo, nem apelido.
. Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
Não copie trechos dos textos motivadores.
Texto I
Cibercondria, formada pela junção de “ciber” e “hipocondria”, também chamada de hipocondria digital ou fenômeno Dr. Google, é tratada como uma patologia que surge com o advento da internet. No discurso médico, é caracterizada como uma doença psicopatológica ligada ao espaço cibernético - os indivíduos, “obcecados com seu estado de saúde”, consultam, por meio da internet, o que os afeta. A cibercondria é vista também como a “tendência de o usuário acreditar que tem todas as doenças sobre as quais leu na internet”. O termo “cibercondria” surgiu em 2000, e refere-se à “ansiedade induzida como resultante de buscas on-line relacionadas à saúde”.
Os afetados pela cibercondria costumam autodiagnosticar-se, por causa da fé cega na internet, e costumam recorrer também à automedicação, baseando-se naquilo que leram. Este fato pode ter graves consequências e efeitos adversos, já que todo diagnóstico deve ser feito por um médico, bem como a supervisão de qualquer tratamento.
Coriza, tosse, dor de cabeça, febre, moleza, desânimo... Quem já não sentiu estes sintomas e correu para o Dr. Google? Está tudo lá. O que fazer? O que pode ser? Como agir? Qual medicamento indicado? Com diagnóstico em segundos, pra que consultar um médico? Em plena pandemia do novo coronavírus (que tem sinais bem parecidos com o da gripe), o risco do autodiagnóstico e da automedicação pela internet é real, ocorre a todo momento e é muito grave.
Se você se identificou é porque pertence ao grupo dos 40,9% de brasileiros que fazem autodiagnóstico pela internet. Desses, 63,84% têm formação superior. Os dados são do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), entidade de pesquisa e pós-graduação na área farmacêutica. Na pesquisa anterior, de 2016, o índice de autodiagnóstico on-line foi de 40%.
Levantamento realizado recentemente pelo Google (...), mostrou que o índice de pessoas que utilizam a internet como primeira fonte de informação em casos de problemas de saúde chega a 26%, próximo aos que buscam imediatamente um médico, com 35%. (...) Muitas vezes, o paciente faz a busca pelos sintomas e, de imediato, encontra o suposto diagnóstico. Porém, não leva em consideração que um mesmo sintoma pode estar associado a diferentes patologias (...). A coleta de informações a respeito de doenças em sites confiáveis não deixa de ser válida, desde que seja por pura e tão somente fonte de conhecimento, deixando o diagnóstico e a prescrição de remédios sempre a cargo de um médico.
https://www.hasabin.com.br/perigos-e-riscos-da-automedicacao-por-meio-do-dr-google/,
com ajustes
Redija um EDITORIAL que,
além de discutir a prática da CIBERCONDRIA na sociedade brasileira, aponte caminhos
que possam reduzi-la.