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EFAF - HQ - SOFIA E PLUTÃO SALVAM FORMIGAS

HQ - EF ANOS FINAIS

HISTÓRIA EM QUADRINHOS - HQ

SOFIA E PLUTÃO SALVAM FORMIGAS

ID: FJS


Você já sabe, mas não custa lembrar...

Histórias podem ser contadas por diferentes maneiras, entre as quais citamos: livros, filmes, desenhos, mímicas, cantigas, encenações e também por meio da sequência de quadrinhos – a esse gênero textual chamamos “HQ” – História em Quadrinhos. O profissional que compõe os quadrinhos é o quadrinista. Maurício de Sousa, o pai da Turma da Mônica, é referência na criação de HQs.

Como toda narrativa, a HQ contempla enredo, personagens, tempo e lugar. As personagens são estáveis, quer dizer, uma vez apresentadas e conhecidas do público leitor, não é preciso apresentá-la em todas as HQs. Por exemplo: os leitores da Turma da Mônica já sabem que o Cascão não toma banho, que a Magali é comilona, que a Mônica é mandona etc.

Os quadrinhos exploram, numa sequência lógica/cronológica, cenas vividas pelas personagens, que falam por meio da escrita nos balões, os quais podem variar de tamanho e formato, colaborando com o sentido da mensagem: há balões que indicam sonho, chuva, estrondo e até mesmo os vazios, que indicam silêncio.



https://fce.edu.br/blog/wp-content/uploads/2018/08/HIST%C3%93RIA-EM-QUADRINHOS-UMA-PROPOSTA-PARA-A-FORMA%C3%87%C3%83O-DE-LEITORES-760x490.jpg



Outra aliada do quadrinhista é a onomatopeia, a figura de linguagem que consiste em reproduzir, com a palavra escrita, ruídos (poff!; pá!; chuá, chuá!; blém! etc.), “vozes” de animais (miau; cocoricó; au, au etc.) e outros sons que podem ser escritos, muitos deles, inclusive, já dicionarizados (atchim; hummm; tique-taque; pingue-pongue; tum-tum etc.).

Percebemos então que, muito embora o enredo seja curto, o quadrinhista pode contar com a linguagem verbal (palavras escritas) e a não verbal (imagens que materializam contexto e características das personagens – tristes, irritadas, ansiosas etc.), o que rende uma leitura rápida, levando ao leitor entretenimento, informação, ironia e até criticidade.

Tais como acontecem nos demais gêneros narrativos, situações de conflito, que encaminham ao clímax e, consequentemente, ao desfecho fazem parte da HQ. Além disso, há finais abertos bem criativos – aliás, a criatividade é algo que não pode faltar na HQ.

No Brasil, o gibi é o canal em que são veiculadas as HQs, que, ultimamente, têm sido exploradas nas provas vestibulares, em questões que envolvem gramática, interpretação de textos, tradução etc. O vocabulário é simples e bem selecionado – não convém usar palavrões nem quaisquer outros registros chulos, discriminatórios ou ofensivos.

Situações cotidianas, atuação de super-heróis, releitura de clássicos da literatura e recortes históricos são muito explorados pelos quadrinhistas.


CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: Imagine que você seja um quadrinhista e resolva explorar a situação contida na sinopse abaixo:


SOFIA E PLUTÃO SALVAM FORMIGAS

Dona Estela topa com um formigueiro invadindo o canteiro de rosas. Apavorada, ela diz à filha, a menina Sofia, que vai ao supermercado comprar uma latinha de formicida. Sofia pensa numa estratégia para salvar as formigas. Sorte que tanto Sofia quanto o cachorro Plutão sabem falar o formigalês.