PANDEMIA E EDUCAÇÃO
ARTIGO DE OPINIÃO
ID: G1D
Texto I
(...) em uma
das pesquisas, por exemplo, foram entrevistadas mais de 24 mil pessoas de 15 a
29 anos de idade, e mostrou que 28% pensam em não retornar os estudos após o
fim do isolamento.
https://www.inteligenciadevida.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Arte-juventude-na-pandemia-768x1024.jpg, adaptado
Texto II
Educação e
escola, ainda que se relacionem, não são expressões sinônimas. É possível haver
educação fora dos limites da escola, especialmente nesse instante em que a
pandemia obriga a comunidade escolar ao distanciamento como condição à
manutenção da vida. (...) Toda a comunidade escolar teve de se reinventar, a fim de que a Educação não colapsasse. (...) Jornadas longas e atípicas levaram professores e alunos a situações de estresse de depressão.
Gislaine Buosi
COMANDO: Os textos acima são o ponto de partida para um ARTIGO
DE OPINIÃO sobre o tema: Os impactos da pandemia na educação dos jovens. A leitura e
a interpretação do infográfico (dados numéricos/percentuais) deverão ser
aproveitadas ao longo da argumentação.
Escreva de 20 a 25 linhas.
***
Você já sabe, mas não custa lembrar...
O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo.
Inserido nos grandes jornais, o Artigo é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.
O Artigo, geralmente, é escrito na 1.ª pessoa, leva título e assinatura.
A estrutura do Artigo de Opinião, ainda que maleável, procura seguir:
. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;
. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e
. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.
ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.