O Cyberbullying se
caracteriza pelo ato de insultar, humilhar e praticar violência psicológica
repetitiva e persistente, provocando intimidação e constrangimento de crianças
e adolescentes através da Internet o dos dispositivos móveis. Em razão das
particularidades das interações virtuais, o cyberbullying (...) parece não ter
fim. Em ambientes offline é possível controlar e cessar a violência no momento
em que acontece. Em ambientes online o alvo está constantemente exposto a ela,
mesmo que mude de endereço, escola ou cidade, a violência tende a persistir.
Pode ser invisível
para adultos e educadores, por acontecer em ambientes onde nem sempre há a
presença de adultos. É a principal preocupação de crianças e adolescentes. Mas
os adultos tendem a subestimar sua importância, encarando o cyberbullying como
uma brincadeira de crianças, sem gravidade.
O cyberbullying não é
uma brincadeira, e sim uma forma de uma criança ou adolescente demonstrar poder
sobre as outras (...), porque só existe brincadeira quando todos os envolvidos
se divertem. Quando há uma relação desigual de poder, onde uns se divertem,
enquanto outros sofrem e são maltratados, então é preciso que os adultos
intervenham.
Certamente
você já ouviu falar sobre empatia. Mas o que exatamente isso significa e como
ela pode ser uma ferramenta importante para evitar que o bullying aconteça?
“A empatia
leva as pessoas a ajudarem umas às outras. Ter empatia não significa sentir a
dor do outro, mas reconhecê-la pelo olhar daquele que, de fato, está sentindo a
dor. Está ligada à vontade de compreender e conhecer o outro verdadeiramente,
sem julgamento, crítica ou preconceito”, conta Cássia Wicthoff, psicóloga do
Departamento de Saúde Escolar do Colégio Bom Jesus. Para ela, quanto mais a
capacidade empática for desenvolvida, mais chances há de reconhecer atitudes
inadequadas que provocam sofrimento alheio, e mudar de comportamento. E é por
isso que exercitar a empatia deve ser algo feito já nos primeiros anos de vida.
COMANDO: Escreva um texto dissertativo-argumentativo
sobre o tema: “O cyberbullying é consequência da falta de empatia”.
SÓ PARA LEMBRAR...
Os textos dissertativos apresentam e discutem um
tema. Para escrever a dissertação, entre outros aspectos aprendidos em sala de
aula, é necessário:
1) apresentar o tema;
2) apresentar a tese (sua
opinião/posicionamento sobre o tema);
3) discutir o tema, amparando-se em
evidências, fatos, comparações, justificativas, exemplos, comentários de voz de
autoridade etc.;
4) finalizar o raciocínio, ou seja, desfechar o texto, retomando
e reforçando seu ponto de vista.
IMPORTANTE!
Se você já tinha o hábito de ler jornais e assistir
a documentários, a partir de agora, isso vai ajudar você a fundamentar sua
discussão. Afinal, só é possível discutir, ou seja, defender um ponto de vista,
quando se tem conhecimento sobre o assunto. Se não for assim, bem
provavelmente, a dissertação pode ficar bem próxima do senso comum, quer dizer,
bem próxima daquilo que todo mundo diz.
Os textos acima, você percebeu, ajudam você a pensar
um pouco mais sobre o tema – e quanto mais você ler sobre ele, mais repertório,
quer dizer, conteúdo você terá para desenvolver sua dissertação. E então? Que
tal você ler mais alguma matéria (pode ser na net) sobre Cyberbullying, antes
de começar a escrever?!