O
preconceito em relação a pessoas que sofrem de transtornos mentais é conhecido
como Psicofobia. O termo não é usado na própria psiquiatria, mas tem um valor
social para falar e ser inclusivo sobre o assunto. O principal motivo para o
estigma é a falta de conhecimento. O principal antídoto para o combate da
psicofobia é popularizar informações sobre transtornos mentais. Por vezes, o
estigma vem de dentro de casa. Pais costumam ter dificuldade de aceitar que um
filho seja paciente psicológico. No passado, ter um transtorno mental era algo
“escondido”, e se evitava falar a respeito, principalmente em ambientes de
trabalho.
Apesar
de quase um bilhão de pessoas viverem com algum transtorno mental, segundo
dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), ainda é muito comum que a
população tenha algum tipo de preconceito a respeito do tema. É a chamada
Psicofobia. O fato é relevante, já que faz com que muitos indivíduos deixem de
buscar tratamento por receio do que sofrerão na sociedade. Seja no trabalho,
com amigos ou na família, sabem que podem ser estigmatizados como “fracos” e
“loucos”. Muitos enfrentam uma situação ainda pior, sendo afastados do convívio
social, vivendo como pessoas invisíveis e sem direitos. A falta de apoio e
tratamento nesses casos, bem como sofrer preconceito, agrava os quadros, que
por muitas vezes já são limitantes, resultando no mais temido desfecho, o
suicídio. Ainda de acordo com a OPAS, cerca de 800 mil pessoas morrem dessa
forma todos os anos e muitas outras tentam, sendo a principal causa de morte
entre jovens.
Ao
longo da história, doentes mentais foram acusados de bruxaria ou de serem
possuídos pelos demônios, ou até mesmo de serem servos do diabo. Nos tempos
modernos, quando foram desenvolvidas a psiquiatria e a psicologia, verificou-se
que essas pessoas tinham doenças mentais e não demônios ou quaisquer outras
explicações acima mencionadas. O preconceito contra os portadores de doenças
mentais ainda é muito grande e apenas a informação sobre o assunto pode
diminuir o preconceito.
PROPOSTA
DE REDAÇÃO: A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto
dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa
sobre o tema: "Caminhos para acabar com a psicofobia na sociedade contemporânea",
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.