Big techs é nome dado ao pequeno grupo de corporações que estão dominando o mercado da tecnologia. Geralmente localizadas no Vale do Silício, essas organizações têm a inovação como força motriz de seus negócios, e atuam para desenvolver serviços disruptivos de forma escalável, ágil e dinâmica. Atualmente, estima-se que as cinco principais empresas (Big-Five) são responsáveis por controlar cerca de 80% do mercado de tecnologia. São elas: Google, Facebook, Apple, Microsoft e Amazon. (...) Embora as big techs possibilitem a comunicação por meio de aplicativos de mensagens e tragam comodidades aos disponibilizar serviços inteligentes (...), elas também são responsáveis por impactar a economia e ditar o funcionamento do mercado.
Disponível em:
https://www.blog.inteligov.com.br/bigtechs#:~:text=Big%20techs%20%C3%A9%20nome%20dado%20ao,de%20forma%20escal%C3%A1vel%2C%20%C3%A1gil%20e%20din%C3%A2mica.&text=Big%20techs%20%C3%A9%20nome,escal%C3%A1vel%2C%20%C3%A1gil%20e%20din%C3%A2mica.&text=%C3%A9%20nome%20dado%20ao,de%20forma%20escal%C3%A1vel%2C%20%C3%A1gil. Adaptado. Acesso em 18.jan.2024.
Texto II
A Câmara dos Deputados avalia um amplo — e controverso — projeto de lei que busca reforçar a regulamentação e fiscalização sobre plataformas digitais, como redes sociais, aplicativos de trocas de mensagens e ferramentas de busca. Popularmente conhecida como PL das Fake News ou PL 2630, a proposta pretende instituir a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet. A discussão da matéria voltou a ganhar fôlego depois dos recentes ataques violentos em escolas e dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Defensores da proposta dizem que a nova lei vai melhorar o combate à desinformação, ao discurso de ódio e a outros conteúdos criminosos no ambiente digital, enquanto opositores apontam riscos de as novas regras ferirem a liberdade de expressão.
SCHREIBER, Mariana. Disponível em: www.bbc.com/portuguese/articles/cyeyxje7r9go. Adaptado. Acesso em 18.jan.2024.
Texto III
Em janeiro de
2024, o Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos questionou os CEOs de
cinco grandes empresas de tecnologia sobre possíveis danos das redes sociais em
adolescentes e falhas na proteção a esse público nas plataformas. Por um lado,
as redes sociais têm sustentado que seus produtos são seguros e que empoderam
pais e crianças a decidirem por si como usá-las de forma responsável. Por outro
lado, defensores da segurança online dizem que essa resposta é insuficiente.
Eles se baseiam na crescente preocupação não só com o efeito nocivo das redes
sobre usuários jovens, mas com a forma com elas podem levá-los à depressão ou
até mesmo ao suicídio.
O que os CEOs das
big techs disseram: O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, pediu desculpas às famílias
que perderam jovens por conta das redes sociais. “Lamento por tudo pelo que
todos vocês passaram”, disse ele. “Ninguém deveria passar pelas coisas que suas
famílias sofreram e é por isso que investimos tanto e vamos continuar fazendo
esforços em toda a indústria para garantir que ninguém tenha que passar pelas
coisas que suas famílias tiveram que sofrer.” O CEO do Snap, Evan Spiegel,
também pediu desculpas às famílias cujos filhos morreram após comprarem drogas
por meio do Snapchat.
Por Pedro Spadoni, editado por Bruno Capozzi. Disponível em: https://olhardigital.com.br/2024/01/31/internet-e-redes-sociais/ceos-de-big-techs-testemunham-no-senado-dos-eua/.
Adaptado. Acesso em 12.abr.2024.
Texto IV
É preciso cobrar das big techs e das redes sociais transparência,
colaboração com a academia e aplicação da sua poderosa tecnologia contra a
desinformação. Na seara jornalística, é importante usar e divulgar o trabalho
de fact checking, e apoiar iniciativas que produzam impacto financeiro negativo
sobre canais digitais de disseminação de notícias falsas e discursos de ódio,
como Sleeping Giants. Na esfera jurídica, será relevante que as cortes passem a
corresponsabilizar as plataformas de mídias sociais por abusos ocorridos em
seus quintais, como forma de pressionar por medidas efetivas contra a
desinformação, ignoradas hoje pelo ganho financeiro óbvio propiciado pelos
cliques, curtidas e compartilhamentos vendidos aos anunciantes. É preciso
cuidar da democracia, seja por compreender a necessidade de cuidar de seus
defeitos e idiossincrasias, seja por rejeitar a visão medonha do passado e do quão caro a
democracia custou a nossos antepassados.
LORENS, Evandro. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2021/04/4917137-artigo-fake-news-e-desinformacao-uma-ameaca-a-democracia.html.
Acesso em 16.mai.2024.
Texto V
Charge do Amarildo. Disponível em https://amarildocharge.files.wordpress.com/2023/05/blog13.jpg. Acesso em 18.jan.2024.
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do
material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua
formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua
portuguesa, sobre o tema: "As Big Techs e a questão da segurança nas redes sociais". Apresente proposta de intervenção social que respeite os Direitos
Humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.