MODELO ACAFE - DISSERTAÇÃO - SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE
ACAFE
MODELO ACAFE – ID: JDS
SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE NO BRASIL
Texto I
Todo brasileiro pode ser atendido gratuitamente pelo SUS. Esse direito
está previsto na Constituição pela lei 8.080, de 1990. Outra característica do
sistema de saúde brasileiro é que ele fornece remédios gratuitamente para toda
a população com doenças como diabetes, pressão alta, asma, HIV e Alzheimer. O
sistema britânico de saúde, um dos mais renomados no mundo, não oferece
remédios gratuitos para toda a população, apenas para uma lista de doenças e
para alguns grupos específicos como idosos, jovens de até 16 anos, pessoas
pobres e que apresentam doenças graves.
Leia a matéria
completa em:
https://www.terra.com.br/noticias/dino/brasil-e-considerado-o-unico-pais-com-mais-de-200-milhoes-de-habitantes-que-possui-um-sistema-de-saude-publica-universal,3a03004e447e80cf480fdedc50a458be4gte62eq.html
Texto II
A criação do SUS foi (...) uma grande conquista democrática. Antes dele,
apenas pessoas com vínculo formal de emprego ou que estavam vinculadas à
previdência social poderiam dispor dos serviços públicos de saúde. Hoje, mais
de 30 após sua criação e mesmo enfrentando problemas financeiros, políticos e
administrativos, o SUS continua sendo destinado a todos (...).
A superlotação nos serviços de emergência não é um problema genuinamente
brasileiro. Observando dados da literatura, notamos que este é, na verdade, um
problema mundial. (...) Em geral, é mais notória nos serviços públicos, mas
também está presente em vários serviços privados.Em geral, a superlotação é maior notória nos serviços públicos, mas esse
problema também existe em vários serviços privados.
https://pebmed.com.br/o-curioso-problema-da-superlotacao-nos-servicos-de-emergencia-do-brasil/,
com ajustes
Texto IV
Profissionais relatam desafios para fortalecer a saúde pública brasileira
– Beatriz Volpi, assistente social que atende populações vulneráveis e mulheres
em situação de violência, relata algumas fragilidades atuais do SUS,
principalmente no que diz respeito ao acesso da população periférica: “Já
trabalhei em regiões periféricas e centrais de São Paulo. Hoje estou na região
de Pinheiros, uma área de alto padrão. E temos duas realidades: a região
periférica, que sofre muito pela falta de profissionais, pois a demanda é muito
grande, enquanto nas regiões centrais há mais médicos e mais disponibilidade de
serviços”, compara a profissional. A assistente social também destaca que outro
problema da rede é a atenção aos profissionais que atuam na linha de frente,
que sofrem com jornadas intensas de trabalho e remunerações inadequadas. “Temos
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) que
atendem demandas gigantescas com equipes reduzidas. E estamos falando de um
lugar como São Paulo, que tem uma alta população adoecida por diversos fatores.
Ou seja, enquanto esses profissionais não forem valorizados, o SUS não será
fortalecido no seu dia a dia”, destaca. Já Marcos Muniz, psicólogo e
funcionário do SUS, aponta que algumas referências que fomentaram a criação do
SUS deveriam ser resgatadas para criar uma dinâmica mais concreta com a
sociedade. “Não existe outro caminho que não seja o trabalho como o SUS foi
pensado dentro da sua origem. Precisamos retomar as origens de trabalho
comunitário em rede, com os diferentes pontos de atenção da saúde pública do
SUS em cada território, e é algo que percebemos que não vem acontecendo em São
Paulo”.
PROPOSTA
DE REDAÇÃO: Considerando seus
conhecimentos e os textos motivadores, escreva uma dissertação sobre o tema: “OS
DESAFIOS DO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE NO BRASIL”.