EM - DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA - PERSISTÊNCIA DO DISCURSO DE ÓDIO
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA - EM
DISCURSO DE ÓDIO
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA
ID: IYM
Texto I
Há quem defenda a ideia de que a internet seja “terra
sem dono”. (...) A raiva e os ataques pessoais nas redes sociais são, na
verdade, extensões de comportamentos da vida real, e não fenômenos exclusivos
das redes sociais, muito embora essas tenham sido palco de opressão, por meio de
"trolls". Entretanto, é preciso dizer que a internet também é
ambiente de apoio e solidariedade. (...) Ao examinar-se o conceito de liberdade
de expressão, entende-se que ela não deva ser usada para justificar discursos de ódio,
uma vez que eles tendem a intimidar e até mesmo a silenciar os grupos-alvo,
diminuindo a pluralidade de vozes e a verdadeira liberdade de expressão. (...) Fica
claro que o ódio online tem o seu nascedouro no ódio offline – no entanto, o
ódio on viraliza em questão de segundos, além do que há menos risco de represália
(ações judiciais, por exemplo) ao agressor. É de lamentar-se o modo com que atitudes
preconceituosas vêm se naturalizando. Contudo, é de se reconhecer a
ambivalência da internet: apesar de ela propagar aspectos negativos da cultura,
no contraponto, oferece oportunidades para resistência e expressão de vozes
marginalizadas. (...) As plataformas online devem adotar medidas ativas para
filtrar e punir comportamentos que promovam a intolerância e o preconceito.
Isso implicaria em aprimorar algoritmos de detecção, aplicar moderação humana
qualificada e estabelecer políticas claras que desencorajem a disseminação de
conteúdos nocivos. Para finalizar, é essencial deixar em evidência a diferença entre
a raiva legítima contra injustiças (o que, de certo modo, é aceito) e a raiva
baseada em preconceitos (o que, sabidamente, é crime).
PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio
e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um
texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: “A questão da persistência do
discurso de ódio nas redes sociais”.