NOMOFOBIA
MODELO IMEPAC
ID: HWI
Texto I
https://www.otempo.com.br/polopoly_fs/1.1858343.1534210355!httpImage/image.JPG
Texto II
Cada vez mais as pessoas não conseguem desgrudar do smartphone e esse hábito pode trazer consequências físicas e psicológicas. Desde a metade dos anos 1990, o uso de aparelhos eletrônicos tem aumentado. Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT) já são mais de 7 bilhões de aparelhos celulares em uso no mundo, sendo esta a maneira mais usada para acessar a internet. (...) O termo “nomofobia” (do inglês, uma abreviação de “no-mobile-phone phobia”) foi criado no Reino Unido para descrever o pavor de estar sem o telefone celular disponível. Na realidade, este neologismo atualmente tem sido muito utilizado para descrever a dependência (também conhecida como uso problemático ou compulsão) do telefone móvel.
http://veja.abril.com.br/blog/letra-de-medico/nomofobia-a-dependencia-do-telefone-celular-este-e-o-seu-caso/, com modificações
Texto III
As novas tecnologias nos trouxeram novas dependências (neste caso, o vício em celular) ou medos irracionais (perdê-lo ou sair sem ele) – é isso o que se convencionou chamar “Nomofobia” (...), dependência psicopatológica que vai além de uma fobia simples, e, assim, os remédios, tais como ansiolíticos, podem não ser eficazes. Baixa autoestima e dificuldades nos relacionamentos sociais são fatores de risco que podem causar a nomofobia. O vício no sistema de recompensa de redes sociais – como os likes de facebook, retuítes, views em vídeo de youtube, e ‘corações’ no Instagram – também pode ser um fator que contribui na dependência, pois é uma forma de obter pequenos prazeres psicológicos de forma fácil e rápida.
http://psicoativo.com/2015/12/nomofobia-sintomas-causas-e-tratamento.html, com modificações
Texto IV
“Seja qual for o país, capitalista ou socialista, o homem foi em todo o lado arrasado pela tecnologia, alienado do seu próprio trabalho, feito prisioneiro, forçado a um estado de estupidez.”
Simone de Beauvoir
Texto V
Os telefones celulares não criam a multidão, embora, sem dúvida, ajudem a mantê-la como é – uma multidão. Essa, por sua vez, esperava por Nokias e Ericssons e Motorolas ávidos por servi-la. Se não houvesse multidão, qual seria a utilidade dos celulares? Aos que se mantêm à parte, os celulares permitem permanecer em contato. Aos que permanecem em contato, os celulares permitem manter-se à parte...
BAUMAN, Sigmunt. Amor Líquido: Sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zalvar, 2004.
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema: "Reflexões sobre os caminhos para conter a nomofobia no Brasil do século 21".