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EM - DISSERTAÇÃO - MODELO ATITUS - INSEGURANÇA ALIMENTAR

ATITUS EDUCAÇÃO (UNIVERSIDADE)

INSEGURANÇA ALIMENTAR

MODELO ATITUS EDUCAÇÃO

ID: I74

 

 

 

Texto I

O que é considerado insegurança alimentar? A insegurança alimentar acontece quando um indivíduo não tem acesso definitivo ou regular a alimentos. Essa condição está classificada em três níveis: leve, moderada e grave. A primeira ocorre quando existe incerteza de acesso a alimentos em um futuro próximo ou quando a qualidade da alimentação está comprometida. A segunda ocorre quando existe quantidade insuficiente e a terceira é a privação do consumo. (...) Os dados da Rede PENSSAN revelam que mais da metade da população brasileira (58,7%) convive com a insegurança alimentar em algum grau leve, moderado ou grave. A pesquisa aponta que apenas 4 entre 10 famílias conseguem acesso pleno à alimentação. Trata-se de uma regressão de 32 anos, equivalente à década de 1990. (...)

 

Estatística é maior em lares de pessoas autodeclaradas pretas ou pardas: As regiões Norte e Nordeste são as que têm mais pessoas com insegurança alimentar. No Norte, a porcentagem é de 71,6%, enquanto no Nordeste chegou a 68%. (...) Com base na pesquisa, 65% das casas chefiadas por pessoas pretas ou pardas convivem com restrição de alimentos em qualquer nível.

 

https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/inseguranca-alimentar-331-milhoes-passam-fome-no-brasil-diz-pesquisa.

Acesso 14.jun. 2022.

 


Texto II

Com as mudanças econômicas, sociais, climáticas e políticas, os índices de insegurança alimentar voltaram a crescer, tornando distante a possibilidade da diminuição ou erradicação da fome, má nutrição, ou mesmo da possibilidade de segurança alimentar, em 2030. A falta ou dificuldade de acesso a alimentos, a diminuição do poder de compra, da aquisição do mínimo necessário para manutenção de vida e de uma boa saúde (...) são alguns dos fatores que caracterizam a insegurança alimentar. Os desafios são múltiplos e tão plurais quanto as culturas que existem no planeta. Dentro desses desafios, que já eram complexos, com a pandemia da covid-19, o número de pessoas malnutridas ao redor do mundo, subiu de 8,4%, em 2019, para 9,9%, em 2020. De acordo com a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), em números, ao menos 768 milhões de pessoas passaram fome em 2020, um acréscimo de no mínimo, 118 milhões de indivíduos, em relação ao ano anterior.

 

O que causa a insegurança alimentar? De acordo com a Feeding America, desemprego, pobreza, baixa renda, falta de moradias adequadas, doenças crônicas e acesso a serviços de saúde, além de questões sociais como o racismo, podem ser citados como causa da insegurança alimentar. No Brasil, mais especificamente, fatores como abastecimento de água encanada, regionalidade, gênero e cor da pele da pessoa responsável pela renda, assim como a presença ou não de crianças no núcleo familiar, indicam maior ou menor risco de insegurança alimentar, de acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, realizado pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar (PENSSAN).

 

Como combater a Insegurança Alimentar? A FAO faz alusão a 6 alternativas para transformação dos sistemas alimentares: integrar políticas humanitárias, de desenvolvimento e de construção da paz em áreas afetadas por conflitos; aumentar a adaptação climática em todos os sistemas alimentares; promover a adaptação dos mais vulneráveis à adversidade econômica; intervir ao longo das cadeias de abastecimento alimentar para reduzir o custo dos alimentos nutritivos; combater a pobreza e as desigualdades estruturais, garantindo que as intervenções sejam inclusivas e em favor dos menos favorecidos economicamente; fortalecer os ambientes alimentares, e mudar o comportamento do consumidor, para promover padrões alimentares com impactos positivos na saúde humana e no meio ambiente.

 

Jennifer Egues. https://www.tecmundo.com.br/ciencia/240179-inseguranca-alimentar-combate.htm. Adaptado.

Acesso em 14.jun.2022.

 

 

Texto III

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma da constituição.

 

Parágrafo único. Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária.

 

Constituição Federal de 1988

 

 

PROPOSTA DE REDAÇÃO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua portuguesa, sobre o tema: “O combate à insegurança alimentar no Brasil contemporâneo”.                                                       

 

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