A psicóloga Leila Tardivo, da
Universidade de São Paulo (USP), alerta que o excesso de cuidados com bebês
reborn pode ser um sinal de que a "mãe de boneca" esteja precisando
de ajuda profissional. “Se a pessoa fica cuidando, dando mamadeira, trocando
fralda intensamente, talvez seja o caso da própria pessoa ou da família pensar
em será que [a mãe de boneca] não está precisando de alguma ajuda... de
repente, procurar um profissional e conversar", diz a profissional. Os
bebês reborn são bonecos realistas que parecem um ser humano. O nome “reborn” —
renascida, em inglês — reflete esse processo artesanal na criação do brinquedo.
De todo modo, a médica explica que o apego às bonecas não é necessariamente
patológico., questiona.
Disponível
em: https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/05/12/sera-que-nao-estao-precisando-de-alguma-ajuda-questiona-psicologa-sobre-pessoas-que-cuidam-intensamente-de-bebes-reborn.ghtml.
Acesso em 19 set.2025.
COMANDO: A partir dos
textos de apoio e do seu conhecimento sobre o assunto, redija um ARTIGO DE
OPINIÃO que aborde o tema: “Por que julgamos uma mulher que brinca com
boneca, mas não um homem que coleciona super-heróis?”
ARTIGO DE OPINIÃO
(ou Artigo opinativo, ou, ainda, Texto de opinião), como o próprio nome
adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum
tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo
dissertativo. Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é
persuasivo: inserido nos grandes periódicos, é um serviço prestado ao leitor,
com o objetivo de convencê-lo acerca não só da importância do tema ali
enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São
comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em
informações factuais. No artigo, é preciso conjugar as seguintes funções da
linguagem: referencial (informação, na parte introdutória), emotiva
(criticidade, no desenvolvimento) e conativa (apelo/ordem/aconselhamento ao
leitor, na conclusão).
O artigo, geralmente, é escrito na 1ª pessoa do
discurso, e leva título e assinatura.
A estrutura do artigo de opinião, ainda que
maleável, procura seguir: 1) Introdução,
com a apresentação do tema e da tese a ser defendida; 2) Desenvolvimento, com
as argumentações para a defesa da tese e 3) Conclusão, com a reafirmação da
tese e, o quanto possível, a provocação do leitor, encaminhando-o para as
próprias reflexões sobre o tema.
ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: não escreva: “eu acho
que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões
são consideradas armadilhas da primeira pessoa.