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EFAF - TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - ECOCAPITALISMO

ARTIGO/TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - EF ANOS FINAIS

ECOCAPITALISMO 

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - ID: L4C


O TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA, como o próprio nome adianta, é aquele que tem a finalidade de “popularizar a ciência”, ou seja, difundir, ao público leigo/não especializado, descobertas feitas a partir de experimentos/estudos científicos.

No que se refere à estrutura, o texto de divulgação científica é maleável. É preciso focalizar, o quanto possível: o que foi descoberto; quem descobriu; como; quando; onde; para quê – com ênfase não apenas no que foi descoberto, como também na importância da descoberta e nos respectivos impactos sociais.

O texto é escrito na 3ª pessoa, com linguagem simples. Há título e subtítulo para que, desde o início, seja definido o que se vai divulgar.

Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, artigos em periódicos, websites e blogs. Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente à divulgação científica, tais como Discovery Channel e National Geographic Channel.


Leia a matéria abaixo, a partir da qual você desenvolverá um texto de divulgação científica:

O que é ecocapitalismo?

Ecocapitalismo, economia verde ou capitalismo verde é o termo que incentiva a exploração de recursos naturais com o auxílio da tecnologia, de modo que se possa também preservá-los – ou seja, é a lógica de produção capitalista associada à preservação do meio ambiente. Outra característica ecocapitalista é a vigilância do Estado sobre o mercado, por meio não apenas da cobrança de impostos sobre empresas poluidoras, como também da regulação do limite para a emissão de gases — como o mercado de carbono.

O que o ecocapitalismo propõe?

O conceito se tornou popular nos anos 90, e foi propagado pelo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). Anos depois, em 2011, AI Gore, vice-presidente dos EUA na gestão de Bill Clinton, e David Blood, diretor da Generation Investment Management (uma instituição financeira ecocapitalista), publicaram o “Manifesto para o Capitalismo Sustentável”.

Podemos enxergar o ecocapitalismo com três pilares:

ü Incorporação dos serviços ambientais aos sistemas de mercado: o maior exemplo disso é o mercado do crédito de carbono, em que um crédito vale uma tonelada de dióxido de carbono equivalente.

ü Ecoeficiência: os ecocapitalistas alegam que quanto maior a tecnologia e a eficiência energética, menor a emissão de gases estufa no curto prazo.

ü Governança favorável: diz respeito ao estabelecimento de normas rígidas de regulamentação, limitação de gastos em áreas que esgotem as reservas naturais, entre outros.

Quais as principais críticas ao ecocapitalismo?

Para muitos teóricos, o ecocapitalismo é apenas outra roupagem do capitalismo. As práticas ecocapitalistas pecam em fazer uma transição para o desenvolvimento sustentável, isto é, servem apenas de ‘fachada’ para continuar explorando os recursos naturais. A abordagem não propõe limite algum ao crescimento econômico, daí a sua impossibilidade de ser sustentável.

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