VOLTAR PARA OS TEMAS

EFAF - TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - DOAÇÃO DE SANGUE

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - EF ANOS FINAIS

DOAR SANGUE SALVA VIDAS

TEXTO DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

ID: HIV





texto de divulgação científica
como o próprio nome adianta, é aquele que tem a finalidade de “popularizar a ciência”, ou seja, difundir, ao público leigo/não especializado, descobertas feitas a partir de experimentos/estudos científicos.

No que se refere à estrutura, o texto de divulgação científica é maleável. É preciso focalizar, o quanto possível: o que foi descoberto; quem descobriu; como; quando; onde; para quê – com ênfase não apenas no que foi descoberto, como também na importância da descoberta e nos respectivos impactos sociais.

O texto é escrito em 3.ª pessoa, com linguagem simples. Há título e subtítulo para que, desde o início, seja definido o que se vai divulgar.

Atualmente, a divulgação científica ocorre em praticamente todos os formatos e meios de comunicação: documentários de televisão, revistas de divulgação científica, artigos em periódicos, websites e blogs. Existem, inclusive, canais de televisão dedicados exclusivamente à divulgação científica, tais como Discovery Channel e National Geographic Channel, evidenciando o grande interesse dos meios de comunicação por fazer da ciência um de seus temas centrais.




Leia atentamente o texto a seguir:


DOAR SANGUE SALVA VIDAS

Entenda por que a doação de sangue de rotina é simples, segura e ajuda muita gente

A generosidade de quem doa é a única fonte para abastecer os estoques de sangue que salvam vidas todos os dias. E esse gesto solidário é rápido, seguro e pode se tornar um hábito. Cada bolsa de sangue doada ajuda a salvar até quatro vidas. Mas, segundo o Ministério da Saúde, menos de 2% dos brasileiros doam sangue. Dr. Luiz Amorim, Diretor geral do Hemorio (Instituto Estadual de Hematologia – Rio de Janeiro), lembra que o sangue e seus derivados têm prazo de validade, e é relativamente curto – mesmo um estoque cheio precisa ser reposto periodicamente. “Casos de traumas - como, por exemplo, acidentes - são os que mais requerem sangue. Há pessoas que, numa cirurgia de emergência dessas, usam 40 ou 50 bolsas de sangue”, explica. Por isso é tão importante não apenas doar sangue, mas também ser um doador regular. A grande maioria das pessoas, está apta a doar regularmente: homens podem doar até quatro vezes por ano, mulheres até três vezes. Entretanto, muitas pessoas acreditam que não podem doar ou que correm algum risco durante o processo.


A Abbott, empresa global de cuidados para a saúde e líder mundial em diagnósticos de doenças infecciosas, quer incentivar a doação de sangue, compartilhando informação de qualidade com a população sobre um assunto tão importante e desmitificando alguns pontos. Por isso, realizou uma pesquisa inédita para entender quais são as principais barreiras para a doação de sangue no Brasil e, principalmente, conhecer as oportunidades de melhorias para tornar este processo mais tranquilo para o doador. O levantamento ouviu pessoas de 16 a 64 anos em oito países durante o primeiro trimestre de 2021. No Brasil, foram 1.052 entrevistas com homens e mulheres entre 16 e 54 anos em todas as regiões. O estudo revelou que os brasileiros entendem a importância da doação, mas têm dúvidas sobre o assunto. Entre as principais preocupações, estão o destino do sangue e a quantidade coletada. O medo e o desconforto também estão entre os sentimentos expressos. A pesquisa ainda aponta que a pandemia impactou no volume das doações de sangue no Brasil e revela que apenas 21% afirmam ter continuado a doar no período.


Não há substituto para o sangue. E, como não há outra fonte além da doação solidária, sem dúvida é muito recompensador saber que esta ação impacta diretamente a vida de muitas pessoas. Quem já doa também pode contar como o processo é simples: as doações podem ser agendadas on-line no hemocentro de sua preferência. A doação dura cerca de 15 minutos, mas o processo completo, incluindo a triagem, pode levar 40 minutos. A coleta das bolsas de sangue é feita com material descartável, estéril, e de uso clínico. Ou seja: totalmente segura! Todo o sangue coletado passa por testes sorológicos para identificação de possíveis doenças transmissíveis pelo sangue. Além disso, é realizado outro exame, chamado Teste NAT, para reduzir a chamada janela imunológica para HIV, Hepatite C e B. Isto é, o tempo em que o vírus está presente no organismo do doador e ainda não é possível sua detecção. E o melhor: o doador recebe esses resultados e fica informado sobre sua saúde.


Afinal, quem pode doar?

Quase todas as pessoas adultas podem doar. Em 2017, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou um levantamento mostrando que cerca de 80% das pessoas que procuram os hemocentros podem fazer sua doação. Além disso, não há riscos para a saúde  e quem doa, nem chances de contaminação ou de infecção. Para doar, é necessário ter entre 16 e 69 anos e mais de 50kg. Menores de 18 anos precisam apresentar um consentimento formal dos responsáveis. É preciso ter se alimentado bem, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas, e ter evitado alimentos gordurosos nas 4 horas que antecedem a doação. Pessoas com mais de 60 anos só podem se voluntariar caso já tenham doado sangue anteriormente. "Precisamos desmitificar muitas coisas. Por exemplo: ouvimos de várias pessoas a ideia de que quem doa uma vez precisa doar sempre, ou o sangue engrossa. Não é verdade. O sangue de quem doa continua como sempre, e é reposto rapidamente pelo corpo", diz Renata Pavese, enfermeira-técnica em Vigilância Sanitária na Secretaria Estadual de Saúde do Paraná.

Disponível em:

https://www.uol.com.br/vivabem/especiais/conteudo-de-marca/abbott-doar-sangue-salva-vidas.htm?utm_source=uol&utm_campaign=conteudodemarca#page1.

Adaptado para fins didáticos. Acesso em 26.abr.2023.



PROPOSTA DE REDAÇÃO: Você deverá extrair do texto acima informações suficientes para escrever um texto de divulgação científica, destinado a leitores adolescentes, sobre os estudos que esclarecem a necessidade da doação de sangue como pressuposto para salvar vidas, e, ao mesmo tempo, reafirmam a segurança no processo da doação.


Não se esqueça: o texto de divulgação científica deve ter vocabulário acessível, uma vez que é o canal para a “popularização da ciência”. Escreva, aproximadamente, 20 linhas.

REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.