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EFAF - RESUMO - ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO E IDOSOS

RESUMO - EF ANOS FINAIS

RESUMO DE TEXTO EXPOSITIVO – ID: JLN

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO E IDOSOS


Resumir é apresentar certo conteúdo, quase sempre escrito, de modo seletivo e breve.

Um resumo deve ser:

ü Conciso, obviamente: corte, quando não forem determinantes ao assunto principal, os exemplos dados pelo autor, detalhes/dados secundários. 

Ø Em textos narrativos, convém eliminar os discursos diretos – dê preferência aos discursos indiretos, pois são mais econômicos; é preciso mencionar: fato/ação principal, personagens  principais (por vezes, é possível eliminar figurantes), além dos elementos: quando, onde e como?, por quê (se houver justificativa)? e desfecho.

Ø Em passagens descritivas, convém economizar, o quanto possível, adjetivos e advérbios, sobretudo os repetidos ou inexpressivos.

Ø Em textos dissertativos (expositivo-argumentativo), comece grifando as palavras-chave (substantivos e verbos) de cada parágrafo ou sentença; detecte o assunto/a questão central e o ponto de vista do autor sobre o assunto; veja se há intercalações desnecessárias ou excesso de organizadores textuais (conjunções), e corte-os; faça um apanhado dos principais argumentos pertinentes ao assunto central.

ü Pessoal: escrito, o quanto for possível, com palavras próprias; é o resultado da leitura do texto-base. 

ü Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases soltas. Ele deve trazer as ideias centrais do texto-base, de preferência na ordem em que foram apresentadas. Cuidado com a coesão textual – o uso correto das conjunções, preposições e pronomes.


IMPORTANTE: O resumo não comporta comentário acerca do tema nem do posicionamento adotado pelo autor do texto-base.


COMANDO: Faça um RESUMO do texto abaixo. Escreva de 12 a 15 linhas.

Animais de estimação podem proteger o cérebro de idosos que vivem sozinhos: Ter animais de estimação pode ajudar a diminuir casos de demência entre os mais velhos —pelo menos é o que diz um estudo chinês publicado no periódico JAMA no dia 26 de dezembro. Envolvendo 7.945 participantes com 50 anos ou mais, a pesquisa revelou uma associação significativa entre a posse de animais de estimação e taxas mais lentas de declínio na memória verbal e na fluência verbal, especialmente entre aqueles que vivem sozinhos. O estudo, liderado por Yanzhi Li, da Universidade Sun Yat-sen, na China, destaca a importância dos animais de estimação na preservação da saúde cognitiva em idosos. De acordo com os resultados, a posse de animais de estimação compensa a associação entre viver sozinho e o risco de demência. O pesquisador Li destaca que essa redução da solidão é benéfica para o cérebro e contribui para a desaceleração da taxa de declínio cognitivo. Nossos resultados mostraram que os donos de animais de estimação eram menos propensos a ficar socialmente isolados do que os que não eram donos de animais de estimação, o que é bom para o cérebro e reduz a taxa de declínio cognitivo.

Como os animais podem ajudar: Ao comentar sobre os benefícios específicos para os donos de cães, por exemplo, o chefe da pesquisa menciona que o exercício físico associado às caminhadas e a melhoria na qualidade do sono podem influenciar positivamente a função cognitiva. No entanto, ele ressalta que qualquer tipo de animal de estimação pode ser calmante, relaxante e capaz de aliviar o estresse e a ansiedade. Com o número global de pessoas com demência estimado para aumentar significativamente nas próximas décadas, a pesquisa destaca a importância de considerar a posse de animais de estimação como uma estratégia potencial para mitigar os impactos do declínio cognitivo, especialmente entre os idosos que vivem sozinhos.

É preciso mais pesquisas: O estudo liderado por Li não é o único a tentar entender a relação entre a saúde cognitiva de idosos com o fato de eles terem ou não animais de estimação. Pesquisas anteriores já apontavam para a relação entre solidão e risco de demência. Só que o estudo chinês vai além, explorando como a posse de animais de estimação pode ser um fator de proteção, particularmente para aqueles que enfrentam o desafio de viver sozinhos. Contudo, os pesquisadores destacam a necessidade de estudos longitudinais mais abrangentes para entender completamente a associação entre os animais de estimação e o declínio cognitivo global. Yanzhi Li enfatiza que, até o momento, não está claro se existe uma interação específica entre ter um animal e viver sozinho e até que ponto essa interação atenua a associação entre solidão e declínio cognitivo. Além disso, o estudo, embora promissor, apresenta algumas limitações, como a avaliação focada apenas na memória verbal e na fluência verbal. A necessidade de uma análise mais abrangente da função cognitiva é destacada para uma compreensão mais completa dessa relação.

Disponível em: https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2023/12/28/animais-de-estimacao-podem-proteger-o-cerebro-de-idosos-que-vivem-sozinhos.htm. Acesso em 18.fev.2024.

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