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EFAF - RELATO DE VIAGEM - AMIZADE E SOLIDARIEDADE

RELATO - EF ANOS FINAIS

RELATO DE VIAGEM

AMIZADE E SOLIDARIEDADE

ID: J69


Leia o Relato de Viagem a seguir:


Inhotim

Recreação, Arte e História

Há tempos, queria passar as férias num lugar que, ao mesmo tempo, fosse recreio, arte e História do Brasil. Busquei no Google alguma dica de lugares com esse perfil, e descobri o Instituto Inhotim, em Brumadinho, Minas Gerais, a seiscentos quilômetros de São Paulo – sem dúvida, era o melhor destino a a uma professora de História e Literatura!

A rodovia Fernão Dias estava em manutenção. (...) Cheguei a Brumadinho, já passava da meia-noite. (...) Hospedei-me no Palace Hotel, bem próximo ao Inhotim. Na porta do hotel, havia a réplica de um Papai Noel, prestes a subir no trenó! (...) Mal podia esperar pelo dia seguinte (...). A paisagem que enfeita os quase oito mil metros quadrados do Instituto disputa lugar com espaços de arte moderna – aliás, o Inhotim é o maior museu a céu aberto do mundo. (...)Prolonguei minha estada no hotel, e fui conhecer o museu de Brumadinho, a cidadela de 35 mil habitantes (...), que começou a ser colonizada quando os "insubmissos" da Guerra dos Emboabas ali se arrancharam, fugindo da repressão dos intendentes da Coroa Portuguesa (...). O garimpo, ou melhor, a derrama (cobrança do quinto devido à Coroa), foi o estopim para a Inconfidência Mineira (...). No retorno, logo em São Joaquim de Bicas, a pista estava interditada, por conta de uma boiada que estava sendo conduzida de um lado a outro da pista (...). Cheguei em casa para a ceia de Natal.


***


Como você pôde perceber, por meio do relato acima, a autora reconstitui uma viagem de férias. Há nesse fragmento elementos fundamentais a esse gênero textual, como: apresentação, ainda que superficial, da relatora (professora de História e Literatura); indicações da época em que acontecem os fatos (dias antes do Natal); do trajeto (rodovia Fernão Dias); da distância (a 600 quilômetros de São Paulo); do horário da chegada (já passava da meia-noite); descrição do espaço, com contextualização histórica (cidadela de 35 mil habitantes; época da colonização; Inconfidência Mineira; arquitetura barroca); informação de que houve um incidente (boiada na pista); dia do retorno (Natal).

Nota-se, ainda, que há organização temporal/cronológica. Escrito, geralmente, na 1ª pessoa do singular, o Relato de Viagem assemelha-se a um diário de bordo, e tem caráter propagandístico do lugar visitado. Os incidentes, ao longo da viagem, também são relatados.


COMANDO: O fragmento de texto literário, recolhido de um romance de Gislaine Buosi, e o texto não-verbal são o ponto de partida para a escrita de seu RELATO DE VIAGEM:



Ontem cheguei de viagem, já passava das onze da noite, mas, mesmo assim, desfiz as malas, e então, enquanto eu procurava meu fone de ouvido, topei com uma folha de caderno dobrada. Era um bilhete: “Nunca vou me esquecer do instante em que você, com muita coragem, me estendeu a mão. Valeu! Isso é coisa de amigo de verdade!”




Perceba que ambos os textos sugerem uma viagem a passeio. Imagine o que tenha acontecido, em especial, com você e um amigo, ao logo do percurso ou da permanência num lugar distante da cidade. Qual o nome desse amigo? Passaram por algum perigo? Levante mil hipóteses! Crie um relato original.


Escreva, aproximadamente, 25 linhas. Atribua um título ao texto.

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