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EFAF - POEMA - BRINQUEDO

POEMA - EF ANOS FINAIS

POEMA - ID: IDT

BRINQUEDO


Textos literários e Textos utilitários

Quem faz literatura não tem compromisso nem com a verdade nem com a objetividade daquilo que escreve. Esse compromisso é, em especial, dos jornalistas, responsáveis por transmitir, legítima e objetivamente, os fatos, por meio das notícias, que são chamadas textos utilitários (ou não literários). Os textos utilitários cumprem a “função referencial da linguagem”. Poetas e escritores, os quais desenvolvem textos literários, têm a missão de arranjar a mensagem, a fim de que o leitor sinta prazer na leitura. É isso o que chamamos “função poética da linguagem”.


As figuras de linguagem são ferramentas dos poetas

As figuras de linguagem são recursos que valorizam, enfeitam a produção textual – elas são frequentemente exploradas ao longo dos textos literários. Metáfora, comparação, personificação e sinestesia são as figuras de linguagem mais usuais. Busque na Gramática definição e exemplos de cada uma dessas figuras de linguagem.


Como escrever um poema? É só rimar “coração” com “emoção”...

Muitos acreditam que, para escrever um poema, é preciso compor estrofes (agrupamento de versos), saber rimar (repetição de sons iguais ou parecidos ao final dos versos) e metrificar (compor, em cada verso, o mesmo número de sílabas poéticas). Será?


Para escrever um poema agrupamos versos (um verso é uma linha do poema), formando as estrofes. Entretanto, não é necessário rimar nem metrificar. Diz-se poema solto (ou livre) aquele que, apesar de ser escrito em estrofes, não contém nem rima nem métrica. O poema também pode ser escrito a partir de temas líricos (amor, angústia, medo, prazer etc.) ou sociais (guerra, meio ambiente, injustiça etc.). Os poemas, frequentemente, levam título.


O poema abaixo, de Eloésio Paulo*, é a base para esta atividade:


Ao menino não disseram:

o brinquedo quebrado fica.


CONTEXTUALIZAÇÃO: Lembre-se de algum brinquedo do qual você gostava muito e que, de repente, tenha se quebrado – foi exatamente essa lembrança que fez Eloésio Paulo, com tanta sensibilidade, escrever o poema acima.


COMANDO: A partir desse apelo, escreva um POEMA. Componha de 12 a 15 versos.


Caso queira, use a rima e a métrica. Atribua um título ao poema.

* Eloésio Paulo é mineiro, de Areado. Em 1983, aos 18 anos, publicou sua primeira coletânea de poemas. Mestre e doutor em Teoria e História Literária pela Unicamp, hoje é professor da Universidade Federal de Alfenas.

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