A INTERTEXTUALIDADE é o diálogo entre textos, quer seja de maneira explícita ou implícita. Em tese, ocorre a intertextualidade sempre que uma obra fizer referência à outra. Para reconhecer a intertextualidade, é preciso, primeiramente, conhecer o texto/o contexto a partir do qual ela é construída.
A PARÓDIA é uma forma de intertextualidade. É possível parodiar texto verbal e não verbal (fotografia, artes plásticas, teatro, poema, música etc.), muitas vezes, com a finalidade de criticá-lo, provocá-lo ou ironizá-lo. Nesse sentido, a paródia costuma ser engraçadíssima! Mas é preciso ter cuidado! Tanto a criticidade quanto o humor não podem ser grosseiros, nem discriminatórios.
As paródias também podem ter caráter educativo.
COMANDO: A partir do fragmento da letra de rap de Emicida, escreva uma PARÓDIA.
AmarElo
(Emicida)
Presentemente
eu posso me
considerar um
sujeito de sorte
Porque apesar
de muito moço
me sinto são e
salvo e forte
E tenho comigo
pensado
Deus é
brasileiro e anda do meu lado
E assim já não
posso sofrer no ano passado
Tenho sangrado
demais
tenho chorado
pra cachorro
Ano passado eu
morri mas esse ano eu não morro
Tenho sangrado
demais
tenho chorado
pra cachorro
Ano passado eu
morri mas esse ano eu não morro
Eu sonho mais
alto que drones
Combustível do
meu tipo? A fome
Pra arregaçar
como um ciclone (entendeu?)
Pra que amanhã
não seja só um ontem
Com um novo
nome
(...)
Na trama, tudo
os drama turvo
eu sou um
dramaturgo
Conclama a se
afastar da lama
enquanto
inflama o mundo
Sem melodrama,
busco grana
isso é hosana
em curso
Capulanas,
catanas, buscar nirvana é o recurso
É um mundo cão
pra nóiz
perder não é
opção, certo?
De onde o
vento faz a curva, brota o papo reto
Num deixo
quieto, num tem como deixar quieto
A meta é
deixar sem chão
quem riu de
nóiz sem teto
Disponível em:
https://www.vagalume.com.br/emicida/amarelo-part-majur-e-pabllo-vittar.html.
Com cortes. Ortografia e expressões mantidas.
IMPORTANTE: O texto parodístico deverá manter a
estrutura (versos) do texto-base.