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EFAF - NARRATIVA DE FICÇÃO CIENTÍFICA - NAVIO NAUFRAGA NO DESERTO

NARRATIVA - EF ANOS FINAIS

NAVIO "NAUFRAGA" NO DESERTO

NARRATIVA DE FICÇÃO CIENTÍFICA

ID: I5R



Leitura:


Detalhes da carcaça do navio Eduard Bohlen, no deserto da Namíbia

Imagem: Simoneemanphotography/Getty Images/iStockphoto



Leitura:


Como isso foi parar aí? Conheça o navio 'naufragado' no meio do deserto

Marcel Vincenti – 24/10/2023


Parece filme de Hollywood, mas é a vida real. A Namíbia, país localizado no sudoeste do continente africano, possui uma região chamada Costa dos Esqueletos, que constitui um trecho litorâneo banhado pelo oceano Atlântico e que, há centenas de anos, aterroriza experientes navegadores de diversos cantos do mundo.

Nesta região, que costuma ser coberta por uma espessa névoa que diminui a visibilidade sobre o mar, afundaram ou encalharam dezenas de navios nos últimos séculos: um deles, chamado Eduard Bohlen, faz parte, hoje, de uma paisagem inacreditável.

Encalhada na Costa dos Esqueletos em 1909, durante uma viagem entre os portos de Swakopmund (parte do que atualmente é território namíbio) e Table Bay (também na África), a embarcação se encontra no meio do deserto, a mais de 300 metros do oceano. Sua carcaça foi parcialmente engolida pela areia, e, atualmente, as pessoas se perguntam: "como ela foi parar ali?"

As fotos (principalmente as aéreas) do Eduard Bohlen parecem inventadas: à primeira vista, a impressão é a de que o navio, tal qual uma nave espacial, caiu do céu no coração do deserto, rasgando a areia com uma aterrissagem forçada. (...) As dimensões da embarcação impressionam: são quase 95 metros de comprimento por 11 metros de largura máxima. Sua estrutura está corroída pelo clima e pelo tempo, mas, ainda assim, rende grandes fotos para quem se aventura nestas paragens da África. A área onde se localiza o Eduard Bohlen já foi, logicamente, banhada pelo oceano. Com o passar dos anos, entretanto, o deserto avançou sobre o mar e aterrou esta zona.

Disponível em: https://www.uol.com.br/nossa/noticias/redacao/2023/10/24/como-isso-foi-parar-ai-conheca-o-navio-naufragado-no-meio-do-deserto.htm?utm_source=whatsapp&utm_medium=compartilhar_conteudo&utm_campaign=organica&utm_content=geral&cmpid.

Acesso em 24.out.2023.



CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: A matéria lida é a base para a construção de uma NARRATIVA DE FICÇÃO CIENTÍFICA. Você deverá considerar que “o navio, tal qual uma nave espacial, caiu do céu, no coração do deserto, rasgando a areia com uma aterrissagem forçada”.



Você já sabe...

Em NARRATIVAS DE FICÇÃO CIENTÍFICA, como o próprio nome diz, existe a tentativa de convencer o leitor de que a trama, por vezes, pode não ser possível no contexto atual, mas poderia ser – isso porque tais narrativas devem ser, o quanto possível, verossimilhantes e, para tanto, é preciso que haja certa coerência entre ciência, tecnologia e situação fática/realidade.


Para validar a ficção científica, o escritor pode recorrer a ambientações futuras; inteligências ou atitudes humanas (cientistas, pesquisadores etc.); inteligências, atitudes ou invasões não humanas (extraterrestres, robôs etc.); viagens no tempo (máquina do tempo – passado ou futuro) e no espaço (batalha em Marte, na Lua etc.).


Entretanto, as narrativas científicas não se valem necessariamente/apenas de ambientações futuras – é possível partir da realidade/do plano atual, e então fazer uma releitura, de modo cientificamente sofisticado, sinistro e, ao mesmo tempo, convincente, a fim de que o leitor possa mergulhar e, ainda que apenas naquele instante, acreditar no contexto desse universo inventivo.

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