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EFAF - EDITORIAL - POBREZA MENSTRUAL

EDITORIAL - EF ANOS FINAIS

POBREZA MENSTRUAL – EDITORIAL – ID: L98


SÓ PARA LEMBRAR...

O EDITORIAL é um texto de caráter expositivo-argumentativo, veiculado em jornais e revistas. O editorialista (quem escreve o editorial) focaliza um tema atual e polêmico, de viés político, econômico, social, educacional etc., a partir do qual firma suas argumentações. O Editorial surge nas primeiras páginas do jornal ou da revista, explorando, geralmente, a matéria da capa.

Como fazer um EDITORIAL?

ü A estrutura segue a dos demais gêneros de caráter dissertativo: tema, reflexão/discussão e conclusão.

ü É escrito, preferencialmente, na 3ª pessoa do singular.

ü A linguagem depende do público-alvo – é preciso considerar, entre outros aspectos, o caráter da revista/jornal (científico, religioso, jurídico, político etc.) e, consequentemente, a faixa etária dos leitores.


Leituras:

Meninas faltam à aula e presidiárias recebem apenas 8 absorventes (por mês) ou tampões menstruais — “pobreza menstrual” é o termo usado para definir a falta de acesso a produtos de higiene específicos. Isso é um problema que afeta mulheres de todos os países. Desde 2014, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconhece que o direito das mulheres à higiene menstrual é uma questão de saúde pública e de direitos humanos. Porém, o que deveria ser um direito é, muitas vezes, um luxo. A ONU estima que 1 em cada 10 meninas perde aula quando está menstruada. No caso das mulheres encarceradas, cabe destacar que, conforme prevê a Lei de Execução Penal, o direito à saúde integral deveria ser garantido pelo Estado na forma de atendimento médico, farmacêutico e odontológico. Nessa lógica, as mulheres detentas deveriam, por lei, ter acesso aos itens de higiene básica, o que está longe de ser realidade.

Por Bianca Tracanella, Bruna Ferrari, Carolina Vargas, Denise Alves, Gleice Prado, Heloisa Aguiar e Isabela Reis*

Reportagem desenvolvida por estudantes de jornalismo da Universidade São Judas, orientada pelo professor José Augusto M. Lobato e editada por Maria Teresa Cruz.

Disponível em: https://ponte.org/pobreza-menstrual-um-problema-que-afeta-desde-presidiarias-a-estudantes/

 Acesso em 29 jul.2021. Adaptado.

A menstruação é parte normal da vida da mulher e, por isso, deveria ser tratada com normalidade. Num único dia, centenas de milhões de mulheres e meninas menstruam. Porém, a menstruação continua sendo motivo de constrangimento e objeto de desinformação. Em algumas culturas, a discriminação é institucionalizada – as mulheres não devem falar sobre o assunto e são mantidas longe da vida social. Em outras, a discriminação é mais velada, mas existe, em forma de uma série de restrições impostas às mulheres, independentemente se crianças ou adultas. Estigmatizar a menstruação é uma forma de impedir que meninas e mulheres ocupem os mais diversos espaços na sociedade. Não raro, há tabus em torno da menstruação, o que abre espaço para que os homens continuem ocupando, quase que exclusivamente, os espaços públicos mais importantes.

BASSOLI, Melina. Disponível em: https://medium.com/qg-feminista/pobreza-menstrual-a87f7b0bb058. Acesso em 7 nov.2025. Adaptado.


PROPOSTA DE REDAÇÃO:  A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, escreva um EDITORIAL, sobre o tema POBREZA MENSTRUAL. Procure deixar claro o conceito, as causas e as consequências dessa situação. 

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