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EFAF - EDITORIAL - COMBATE AO BULLYING

EDITORIAL - EF ANOS FINAIS

COMBATE AO BULLYING

EDITORIAL

ID: J1T



 

Texto I

 

https://www.riobranco.org.br/wp-content/uploads/2019/05/bullying04.png

 

Texto II

As leis são suficientes para capacitar escolas e educadores para o combate ao bullying? A sociedade está realmente interessada nesse assunto ou o que existe são preocupações pontuais quando o indivíduo é pessoalmente afetado? Só acredito num resultado positivo de combate ao bullying quando toda a sociedade estiver realmente envolvida. Principalmente toda a comunidade educativa, que envolve pais, alunos, professores, diretores, funcionários. É preciso um empenho real e não apenas verborragia.

E, em primeiro lugar, as escolas precisam admitir que existe bullying dentro delas. Passou o tempo em que se achava que escolas boas eram as que não tinham bullying. Hoje o que se quer é que as escolas reconheçam o bullying e digam que iniciativas e ações estão empreendendo para combatê-lo. E que saibam que essa é uma luta de todos os dias!

http://www.bullyingnaoebrincadeira.com.br/#!A-lei-antibullying-e-as-escolas/c193z/564dcfb80cf2757a372e3c09


Texto III

“A maioria das escolas, tanto públicas quanto, ainda tem um ambiente hostil e violento. Em geral, elas acreditam que os casos podem ser resolvidos apenas com conversas pontuais ou continuam na negação do problema”, diz Ana Paula Lazzareschi, advogada especialista no tema [bullying]. Para ela, colégios têm o dever de implementar programas efetivos de combate ao bullying, e podem até ser processadas caso não comprovem as ações.

O bullying é caracterizado como ato de violência física ou psicológica que acontece de forma intencional e repetitiva. A intimidação normalmente se dá de forma velada. (...) Uma lei federal estabelece como responsabilidade das escolas a promoção de medidas de conscientização, prevenção, diagnóstico e combate ao bullying. “Ele ocorre no parque, nas imediações da escola, no recreio. Em sala de aula, vai acontecer quando o professor está de costas ou dando atendimento individual a algum aluno. Por isso, é preciso um olhar atento às pistas que os alunos dão”, diz a psicóloga Luciana Lapa, orientadora da Escola Stance Dual, em São Paulo, e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (Gepem) das Universidades Estaduais de Campinas (Unicamp) e Paulista (Unesp).

Para Luciana, atitudes violentas podem ser resultado de vários fatores. “A experiência do bullying, o sofrimento prolongado, a falta de ajuda podem resultar em uma ação violenta. Nunca se sabe qual é a personalidade da vítima, qual é a situação familiar e (quando há) quais são seus problemas psiquiátricos.”

Por Isabela Palhares, https://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2017/10/21/interna_nacional,910338/especialistas-veem-falhas-no-combate-ao-bullying.shtml, com ajustes 




CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: Imagine que a revista “Paulo Freire – Educação e Comportamento”, na edição desse mês, trará uma série de reportagens a respeito de múltiplas dimensões do bullying na vida dos jovens. Escreva o EDITORIAL da revista, abordando esse tema: “O combate ao bullying – agora é pra valer!”


SÓ PARA LEMBRAR...

O EDITORIAL é um texto de caráter expositivo-argumentativo, veiculado em jornais e revistas. O editorialista focaliza um tema atual e polêmico, de viés político, econômico, social, educacional etc., a partir do qual firma suas argumentações. O Editorial surge nas primeiras páginas do jornal ou da revista, e explora, geralmente, a matéria da capa.


Como fazer um EDITORIAL?

O texto é breve – aproximadamente, 25 linhas. A linguagem depende do público-alvo – é preciso considerar, entre outros aspectos, o caráter da revista/jornal (científico, religioso, jurídico, político etc.) e, consequentemente, a faixa etária dos leitores. A estrutura segue a dos demais gêneros de caráter dissertativo: apresentação do tema, tese, discussão e conclusão. É escrito, preferencialmente, na 3ª pessoa do singular.

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