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EFAF - EDITORIAL - CATFISH

EDITORIAL - EF ANOS FINAIS

CATFISH

EDITORIAL

ID: HLJ



Texto 1

Catfish: entenda o significado do termo e saiba como se proteger

Imagine que, ao criar um perfil em um aplicativo ou um site de relacionamento, você acaba conhecendo uma pessoa especial. As fotos demonstram que essa pessoa é bastante interessante e tem qualidades que você sempre buscou em alguém. No entanto, quando um encontro acontece, a pessoa não é exatamente como ela aparentava nas conversas. Esse tipo de golpe, conhecido popularmente por catfish, é muito perigoso e mais comum do que pensamos. Em linhas gerais, essa prática consiste em indivíduos, muitas vezes criminosos, que desenvolvem perfis falsos na internet, utilizando fotos de terceiros para atrair possíveis vítimas, em aplicativos de relacionamento, e aplicam golpes, fraudes e, em alguns casos, cometem até mesmo crimes contra a vida, incluindo agressões físicas e assassinato. Ao usar a internet como meio para isso, há também o outro lado da moeda, no qual existem pessoas com vergonha da própria aparência que querem apenas conhecer alguém online. Contudo, o catfish pode ser danoso em vários níveis.


Quer saber mais sobre o assunto?

Em uma tradução livre, catfish é a junção do nome, em inglês, de dois animais: gato (cat) e peixe (fish). A gíria em inglês foi criada para que, em um único termo, fosse possível identificar esse golpe virtual. A palavra já foi até mesmo adicionada em alguns dicionários de língua inglesa. Ao fingir ser uma pessoa por meio de um aplicativo de relacionamentos, os criminosos têm o anonimato como principal trunfo, pois conseguem promover diálogos que conquistam a confiança da vítima. Com isso, a possibilidade de aplicar golpes fica ainda mais fácil. Entre alguns dos perigos do catfish, podem estar riscos financeiros, como extorsões promovidas por chantagens envolvendo o envio de fotos contendo nudez das vítimas; compartilhamento de informações pessoais; e desilusão amorosa, tendo em vista que a vítima pode acabar se apaixonando por uma ideia e não por uma pessoa em si. Por esses motivos, é preciso ficar atento a algumas práticas para evitar que essa situação chegue a acontecer em seu convívio.


Como se proteger de um catfish?

Os usuários que utilizam sites e aplicativos de relacionamento precisam ficar atentos a algumas questões para não caírem em golpes desse tipo. Infelizmente, esses ambientes estão repletos de perfis falsos, o que pode gerar desconfiança em muitos momentos. Antes de qualquer coisa, sempre cheque se o perfil em questão tem redes sociais, por exemplo Instagram, Facebook, Twitter ou contas em sites como LinkedIn, Letterboxd e Spotify. Com isso, já é possível saber se é uma pessoa real ou alguém mal-intencionado. Apesar de a falta de redes sociais não provar muito, pois existem indivíduos que realmente não gostam desses locais, outra dica é desconfiar das fotos colocadas no perfil alheio. Verifique, por exemplo, se elas não estão disponíveis em bancos de imagens gratuitos ou em sites de buscas.

Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/internet/230164-caso-alessandra-ambrosio-catfish-proteger.htm. Adaptado.


Texto 2

Charge de Rogério Bonifácio. Disponível em: charge_politico_fake.jpg (600×608) (bp.blogspot.com). Acesso em 16.mai.2023.



COMANDO: Escreva o EDITORIAL de uma revista destinada a leitores adolescentes, que, nesse mês, fará uma edição especial sobre o tema: Os perigos do golpe catfish.



SÓ PARA LEMBRAR...

O EDITORIAL é um texto de caráter expositivo-argumentativo, veiculado em jornais e revistas. O editorialista (quem escreve o editorial) focaliza um tema atual e polêmico, de viés político, econômico, social, educacional etc., a partir do qual firma suas argumentações. O Editorial surge nas primeiras páginas do jornal ou da revista, explorando, geralmente, a matéria da capa.

Como fazer um EDITORIAL?

ü O texto é breve – entre 25 e 30 linhas.

ü A linguagem depende do público-alvo – é preciso considerar, entre outros aspectos, o caráter da revista/jornal (científico, religioso, jurídico, político etc.) e, consequentemente, a faixa etária dos leitores.

ü A estrutura segue a dos demais gêneros de caráter dissertativo: tema, discussão/reflexão e conclusão.

ü É escrito, preferencialmente, na 3ª pessoa do singular.

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