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EFAF - DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA - ADULTIZAÇÃO
DISSERTAÇÃO ARGUMENTATIVA - EF ANOS FINAIS
ADULTIZAÇÃO
DISSERTAÇÃO
ARGUMENTATIVA
ID: KSP
SÓ PARA LEMBRAR...
O texto dissertativo-argumentativo expõe e
discute um tema. Para escrevê-lo, entre outros aspectos aprendidos em sala de
aula, é necessário:
ü 1º parágrafo: apresentar o tema e a tese (opinião);
ü 2º e 3º parágrafos: discutir o tema, a partir de fatos, evidências,
comparações, justificativas, exemplos, comentários, citações etc.;
ü 4º finalizar o texto, retomando e reforçando a tese ou apresentando
soluções ao problema enfrentado.
Texto I
A adultização é um fenômeno em ascensão,
que acontece quando crianças são incentivadas, intencionalmente ou não, a
adotarem preocupações, responsabilidades
e até mesmo comportamentos adultos. Esse processo pode ser sutil,
manifestando-se na forma como elas se vestem, nos brinquedos e nas atividades
que lhes são propostas, no que consomem, ou mais explícito, como quando assumem
responsabilidades domésticas excessivas, ou são expostas a conteúdos impróprios
para sua idade. Existem diversos fatores que contribuem para a adultização.
Muitas vezes, os apelos da mídia e da indústria da moda impulsionam essa
tendência, criando uma imagem de que ser "adulto" é sinônimo de ser
atraente ou bem-sucedido. As consequências da adultização são diversos, entre
os quais a ansiedade, a depressão e a baixa autoestima. Isso ocorre porque elas
podem sentir-se pressionadas a atenderem a expectativas que estão além de suas
capacidades emocionais e cognitivas. O mais grave é que a adultização pode
levar a uma sexualização precoce e, por sua vez, lamentavelmente, à gravidez. Isso não apenas
coloca as crianças em risco de exploração e abuso, como também pode distorcer
sua compreensão das relações saudáveis e do consentimento. (...) Seleção e
vigilância à programação e aos sites a que crianças têm acesso são o primeiro
passo para evitar-se a adultização.
Gislaine Buosi, advogada e educadora.
Texto II
Sobre a adultização: Mas o que fazer para atenuar esse quadro,
uma vez que a vida agitada de muitos pais e responsáveis quase sempre
compromete os momentos de atenção e conversas que deveriam ser dedicados
exclusivamente aos pequenos? De acordo com a profissional de Recursos Humanos
com formação em Psicologia, Jéssica Cardoso, os pais podem abordar esse tema
por meio de diálogos que mostrem às crianças como é importante e bom aproveitar
a infância, já que que existe tempo para cada período da nossa vida, e que não
precisamos antecipar nada, pois logo a fase adulta chegará. “Também é
importante proporcionar um ambiente que estimule brincadeiras e tudo o que o
universo infantil tem de bom a oferecer, como filmes, histórias e jogos.
Vivenciar esses momentos com os pequenos pode ser ainda mais especial, pois
participamos de cada etapa do seu desenvolvimento gerando conexão e boas
memórias”, recomenda.
Família, filhos e redes
sociais: a conta fecha?
Em pesquisa realizada pela
Consulta Brasil, 66% das crianças entre 9 e 17 anos declararam ter começado a
usar redes sociais antes dos 12 anos, inclusive mentindo sobre a idade para ter
acesso a um perfil. Uma mãe, que preferiu não se identificar, disse que só
descobriu que sua filha tinha uma conta em uma rede social porque a mãe de uma
outra aluna comentou com ela sobre uma postagem. “Como trabalho muito, pois sou
pai e mãe dos meus filhos, acabo realmente deixando a desejar no quesito
acompanhamento quanto ao uso da internet no celular”, reconhece. Se por um lado
as crianças fazem uso dos conteúdos da internet, muitas vezes escondidas dos
pais, para 51% dos entrevistados, pela Consulta Brasil, os adolescentes se
abrem mais na grande rede do que com os pais.
Disponível
em:
https://www.appai.org.br/appai-educacao-revista-appai-educar-edicao-147-materia-de-capa-adultizacao-infantil/.
Acesso em 15.ago.2024.
COMANDO: A partir do material de apoio e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija uma DISSERTAÇÃO
ARGUMENTATIVA sobre o tema: “NÃO À ADULTIZAÇÃO – CRIANÇA PRECISA SER
CRIANÇA!”