DIÁRIO é escrita pessoal, sem formalidades, sem protocolos estruturais. É um gênero textual que se utiliza de episódios descritivos (para individualizar cenas, pessoas, coisas) e narrativos (para relatar a trajetória de um dia – daí, então, “diário”). O texto é conduzido na 1.ª pessoa do singular e os verbos são empregados no passado.
Certos escritores personificam o diário, quer dizer, atribuem a ele um nome, dialogam o tempo todo com ele, tornando-o uma espécie de amigo ou confidente. É comum, também, a cada página escrita, cumprimentarem e despedirem-se do “amigo”.
Há também o DIÁRIO DE VIAGEM, que, diferentemente do que possa parecer, não começa quando o viajante chega ao seu destino, e sim enquanto a viagem ainda está sendo organizada. Pequenas anotações, como escolha do destino, da companhia aérea, preço das passagens, compra das malas etc., podem fazer parte do Diário de Viagem.
Além do texto escrito, há quem anexe papéis ao Diário de Viagem, como bilhetes de passagem, fotos, guardanapos. Iniciada a viagem, datas e lugares são registrados, em ordem cronológica, e as mais diversas situações: encontros, desencontros, visitas, impressões, discussões, imprevistos, enfim, tudo aquilo que se viveu/experimentou é alvo do Diário de Viagem.
CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: O fragmento abaixo é o primeiro parágrafo de uma página de seu DIÁRIO.
Olá, amigão!
É quase meia-noite. Meu quarto está cheio de badulaques, mas, antes de organizar tudo isso, preciso contar a você como meu dia foi incrível! Você sabe onde estou, né? Estou em...
Não se esqueça de inserir, em meio a cena que você vai narrar, passagens descritivas – elas são essenciais para “colorir” o episódio. Escreva de 20 a 25 linhas.
Antes de entregar seu texto ao corretor, revise-o: verifique a gramática (ortografia, pontuação, concordâncias, colocação pronominal, conjugação verbal etc.), a estrutura textual (começo, meio e fim – atenção à cronologia) e outros aspectos importantes para a boa produção textual.