VOLTAR PARA OS TEMAS

EFAF - CONTO DE TERROR - CASA GRANDE, ALUGUEL BARATO

CONTO - EF ANOS FINAIS

CASA GRANDE, ALUGUEL BARATO

CONTO DE TERROR - ID: JMB

Você já sabe, mas não custa lembrar...

Conto é uma narrativa curta – o escolar tem, aproximadamente, trinta linhas. É preciso criar enredo, personagens, tempo e espaço.

A estrutura tradicional do conto é: apresentação de personagens, tempo e espaço; complicação; clímax e desfecho.

No CONTO DE TERROR, o escritor privilegia o desconhecido, ou, mais precisamente, o medo pelo desconhecido. É comum criar ambientes noturnos, gelados e vazios, barulhos sinistros, repentinos e perturbadores, sensações incômodas, doloridas e arrepiantes... Procure se lembrar de cenas/episódios de filmes de terror aos quais você, certamente, já assistiu.

O escritor de um conto de terror deve levar o leitor a instantes de curiosidade e pânico; deve levantar hipóteses de terror. Por exemplo: de quem são os passos que se arrastam pelo corredor?; o que há dentro da gaveta emperrada?; parece que ouço uma voz rouca, depois uma gargalhada...; por que o vaso da varanda cai toda vez que o guarda apita? etc., etc.

Ao longo dos contos de terror, o leitor depara com cenas enigmáticas e aterrorizantes. O escritor pode (mas não, necessariamente, deve) esclarecer os fatos, os motivos do terror – quando assim ele pretender, é recomendável que se misturem “pistas” falsas às verdadeiras, a fim de que o leitor possa ser surpreendido com o desfecho do conto.

As técnicas descritivas também devem ser exploradas: cheiros, ruídos, cores, sabores – em sintonia – colaboram para criar personagens e cenários, além de provocarem desconforto e medo no leitor.

Não, não! Ao final do conto, o escritor deve evitar o escape tradicional: “... até que o relógio despertou e Fulano percebeu que tudo não tinha passado de um pesadelo”.


 

 


REDIGIR A MAIS LTDA. Copyright © 2021. All rights reserved.