Os lixões ainda são o principal destino dos
resíduos sólidos no Brasil. Isso é o que aponta a Pesquisa de Informações
Básicas Municipais (MUNIC) 2023 - Suplemento de Saneamento, pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a pesquisa, que analisou a gestão do
saneamento básico no país, 31,9% dos municípios brasileiros ainda utilizam os
lixões. O Norte é a região com maior quantidade de cidades que destinam
resíduos para esses locais. A pesquisa diferencia os três principais tipos de
destinação final dos resíduos sólidos como sendo:
Lixão: vazadouro a céu aberto.
Não possui nenhum tipo de controle, gerando poluição para o ar e para o solo,
com o chorume entrando em contato com o lençol freático.
Aterro controlado: apresenta
algum nível de gestão dos resíduos, como captação e queima de gás metano.
Apesar disso, não garante total adequação ambiental.
Aterro sanitário: há
a gestão correta dos resíduos, com captação e queima de gás metano e ligação a
uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) para tratamento do chorume. Não há
contaminação do lençol freático.
De acordo com a Política Nacional de Resíduos
Sólidos, os municípios com população superior a 50.001 habitantes deveriam
implementar disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos e dar fim aos
lixões até agosto de 2023.
CARVALHO,
Júlia. Disponível em: https://g1.globo.com/meio-ambiente/noticia/2024/11/28/lixoes-persistem-e-coleta-seletiva-ainda-nao-e-universal-ibge-revela-como-o-brasil-lida-com-os-residuos.ghtml.
Acesso em 29.nov.2024.
Texto II
A coleta seletiva é um processo fundamental no
gerenciamento de resíduos sólidos, que visa à separação e ao recolhimento de
materiais recicláveis, evitando sua mistura com resíduos orgânicos e outros
rejeitos. O objetivo principal é facilitar a reciclagem e a reutilização desses
materiais, minimizando a quantidade de resíduos destinados a aterros
sanitários. Esse sistema envolve a coleta diferenciada de diversos tipos de
materiais, como papel, plástico, vidro e metal, que são separados ainda nas
residências, empresas ou instituições, estimulando assim a prática de economia
circular. (...) A coleta seletiva contribui significativamente para a redução
do impacto ambiental, uma vez que a reciclagem reduz a necessidade de extração
de matérias-primas virgens, economizando recursos naturais. Além disso, ela
ajuda a minimizar a poluição do solo, água e ar, que resulta do descarte
inadequado de resíduos, que resulta na criação de lixões, por exemplo. A
conscientização da população sobre a importância da coleta seletiva é crucial
para o sucesso desse sistema.
Disponível
em: https://exame.com/esg/coleta-seletiva-o-que-e-qual-a-importancia-e-como-fazer/.
Acesso em 29.nov.2024.
Só para lembrar...
A CARTA ABERTA é um
gênero textual expositivo, argumentativo e reivindicatório. A principal
característica da CARTA ABERTA é permitir que uma pessoa ou uma coletividade
exponha, abertamente, suas reclamações e suas pretensões/reivindicações acerca
de algo que, normalmente, não alcançou de modo particular – então a necessidade
de um apelo “aberto”.
Como
fazer uma CARTA ABERTA?
A composição da CARTA ABERTA é maleável. Ainda que não
necessariamente nesta ordem, a CARTA ABERTA, geralmente, traz os mesmos
elementos da carta tradicional, quais sejam: local; data; vocativo (evoca-se,
quer dizer, chama-se, geralmente, o representante de um órgão público);
apresentação do remetente (normalmente uma coletividade); síntese do assunto,
discussão e pedido do remetente para a solução do problema apresentado;
agradecimento (opcional); despedida (opcional) e assinatura (geralmente, uma
pessoa, em nome da coletividade, assina a CARTA ABERTA). Pode ser escrita em 1ª
ou 3ª pessoa do singular ou do plural. Preferencialmente, contém título (CARTA
ABERTA) e subtítulo, que procura adiantar quem é o remetente, o destinatário e
o assunto. Por exemplo: