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EFAF - CARTA ABERTA - ANIMAIS DE GRANDE PORTE - LEGISLAÇÃO
CARTA ABERTA - EF ANOS FINAIS
ANIMAIS DE GRANDE PORTE - LEGISLAÇÃO
CARTA ABERTA – ID:
JPK
Texto I
A condução de cães
em locais de acesso público deve ser feita com guia curta e focinheira. A Lei
Federal n° 2.140, de 2011, dispõe a obrigatoriedade do uso da focinheira e
estabelece regras de segurança para a condução responsável de cães de grande
porte e/ou de raças consideradas perigosas.
Cães que precisam
usar focinheira: mastim-napolitano;
bull terrier; american stafforshire; pastor alemão; rottweiler; fila; doberman;
pitbull; bull dog; boxer.
Segundo a lei, “os
cães das raças não citadas, mas que se enquadrem em uma ou mais características
acima devem fazer uso dos dispositivos de segurança, inclusive aqueles que
pesem acima de 25 kg (vinte e cinco quilos) e os conduzidos por pessoas que não
tenham condições físicas para o adequado domínio do animal.”
CARVALHO, Júlia. Disponível em: https://www.arceburgo.mg.gov.br/uso-da-focinheira-e-obrigatorio-por-lei-federal/.
Acesso em 3 dez.2024.
Texto II
Um idoso morreu
após ser atacado pelo pitbull do vizinho, na manhã de 17/09/2024, em frente à
casa onde morava, em Olinda. O ataque do cachorro foi registrado pela câmera de
segurança da residência. Nas imagens, é possível ver quando o animal pula no
pescoço da vítima, identificada como Leonardo Lustosa da Silveira Castro, de 68
anos. O ataque aconteceu por volta das 19h do dia 16, na Rua João Ribeiro, em
Bairro Novo. No vídeo, Leonardo é visto conversando com o vizinho. Em
determinado momento, o idoso se aproxima e tenta acariciar a cabeça do pitbull,
que não usava focinheira. A cena dura segundos e, depois, o tutor do animal
puxa o animal e a vítima se levanta sangrando.
Disponível em: https://g1.globo.com/pe/pernambuco/noticia/2024/09/19/idoso-morre-apos-ser-atacado-no-pescoco-por-pitbull-que-passeava-com-tutor-em-olinda-video.ghtml/.
Adaptado para fins didáticos. Acesso em 3.dez.2024.
CONTEXTUALIZAÇÃO:
Imagine que no bairro em que você more tem
sido comum proprietários de animais fazerem caminhadas sem que os cuidados
exigidos por lei sejam obedecidos – veem-se cachorros de grande porte sem
focinheira; há ainda outros animais, não de grande porte, e sim inadestrados,
os quais também oferecem risco.
COMANDO:
Tendo em vista o contexto acima, você decide
escrever uma CARTA ABERTA, a ser fixada em postos estratégicos (postos
de gasolina, farmácias, supermercados, escolas) não apenas do bairro, como
também nas imediações, para expor, argumentar, conscientizar e pedir à
população que obedeça às prescrições da lei, para segurança da população.
Só para lembrar...
A CARTA ABERTA é um gênero
textual expositivo, argumentativo e reivindicatório. A principal característica
da CARTA ABERTA é permitir que uma pessoa ou uma coletividade exponha,
abertamente, suas reclamações e suas pretensões/reivindicações acerca de algo
que, normalmente, não alcançou de modo particular – então a necessidade de um
apelo “aberto”.
Como fazer uma CARTA ABERTA?
A composição da
CARTA ABERTA é maleável. Ainda que não necessariamente nesta ordem, a CARTA
ABERTA, geralmente, traz os mesmos elementos da carta tradicional, quais sejam:
local; data; vocativo (evoca-se, quer dizer, chama-se, geralmente, o
representante de um órgão público); apresentação do remetente (normalmente uma
coletividade); síntese do assunto, discussão e pedido do remetente para a
solução do problema apresentado; agradecimento (opcional); despedida (opcional)
e assinatura (geralmente, uma pessoa, em nome da coletividade, assina a CARTA
ABERTA). Pode ser escrita em 1ª ou 3ª pessoa do singular ou do plural. Preferencialmente,
contém título (CARTA ABERTA) e subtítulo, que procura adiantar quem é o
remetente, o destinatário e o assunto.
Por exemplo:
CARTA
ABERTA
DA
DIREÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
SOBRE
A VOLTA ÀS AULAS