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EFAF - BIOGRAFIA - TECELÃ, À ÉPOCA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

BIOGRAFIA - EF ANOS FINAIS

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BIOGRAFIA

TECELÃ, À ÉPOCA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

ID: HUG




Você já sabe, mas não custa lembrar...

Biografia é um gênero textual em que o autor (biógrafo) narra a história da vida de uma pessoa (biografada), geralmente, ilustre – um jogador ícone do futebol; um médico responsável pela descoberta de uma vacina; uma escritora cuja obra é significativa na literatura mundial etc. Assim, de um modo geral, a biografia reconstitui a trajetória da vida de alguém, com destaque a fatos/situações relevantes, além de datas/informações essenciais (ano de nascimento, naturalidade, morte, graduação, pós-graduação, estadas no exterior etc.).

A biografia escolar é romanceada, ou seja, é um texto literário, do âmbito de narrar, em que são anotadas informações importantes do biografado, sem que isso resulte numa lista, em ordem cronológica, de datas e fatos. A biografia romanceada comporta certa liberdade imaginativa do biógrafo (daquele que escreve a biografia). 


Características do texto biográfico:

. Situa-se no âmbito do narrar;

. Texto conduzido na 3.ª pessoa do singular;

. Linguagem simples, atenta à norma padrão;

. Reconstituição de fatos e dados organizados em ordem cronológica*;

. Uso de marcadores temporais (na infância, na adolescência, naquela época etc.);

. Predomínio de verbos no pretérito (em especial, o perfeito e o imperfeito);

. Há título (nome do biografado) e subtítulo (informação importante colhida do texto biográfico).


* Por vezes, o biógrafo inicia o texto com o fato que tornou o biografado uma personalidade ilustre para, só então, recorrer ao relato cronológico.




Texto 1


Qual foi o papel da mulher durante a Revolução Industrial?

A Revolução Industrial não só incorporou o trabalho da mulher no mundo da fábrica, como também separou o trabalho dentro do ambiente doméstico do trabalho externo, remunerado, fora de casa. Contudo, as mulheres ocuparam trabalhos subalternos, se comparados às atividades desenvolvidas pelos homens. Em situações em que elas substituíam os homens, eram acusadas de “roubarem” os postos de trabalho que pertenciam a eles.


Quantas horas diárias as mulheres trabalhavam, à época da Revolução Industrial?

As operárias eram submetidas a um sistema desumano de trabalho, com jornadas de mais de 12 horas diárias, além do que havia espancamentos e assédios sexuais.


Qual a relação entre Revolução Industrial e trabalho infantil?

A mão de obra de crianças e mulheres era a preferida dos empregadores, uma vez que os salários a elas pagos eram bem inferiores aos salários pagos aos homens adultos.


Disponível em: https://vocepergunta.com/library/artigo/read/267426-qual-foi-o-papel-da-mulher-durante-a-revolucao-industrial.

Adaptado. Acesso em 27-jul-2023.



Texto 2


A história das mulheres nas fábricas começa na Revolução Industrial, no século 18, quando foram inseridas definitivamente na cadeia produtiva, com salários, em média, 60% mais baixos em relação aos salários pagos aos homens adultos. As mulheres cumpriam jornadas de trabalho excessivas - de 12 a 17 horas de trabalho, em condições precárias/insalubres. Por conta disso, as mulheres começaram a se organizar para protestar pela igualdade de direitos. Nos Estados Unidos, em 26 de fevereiro de 1909, houve uma passeata que mobilizou mais de 15 mil mulheres, que exigiam a redução de jornada e melhores condições de trabalho. Este dia foi marcado como o primeiro “Dia Nacional da Mulher” americano.


Disponível em: https://www.tecnicon.com.br/blog/515-Mulheres_na_industria_qual_o_cenario_e_papel_delas_neste_setor.

Adaptado. Acesso em 27-jul-2023.

 




PROPOSTA DE REDAÇÃO: 
Você deverá criar a personagem (pessoa) a ser biografada: uma mulher tecelã, uma das responsáveis por organizar a passeata que aconteceu nos Estados Unidos, em 26-2-1909, conforme aponta o Texto 2. Imagine ainda que, graças à passeata, que reivindicou direitos trabalhistas, as tecelãs tenham conquistado, por exemplo, a redução da carga horária ou o intervalo para descanso, ao longo da jornada de trabalho.



Antes de começar a escrever, pense, invente: 


. Qual o nome da tecelã?

. Onde e quando nasceu? Qual o estado civil? Tinha filhos?

. Em que situação foi admitida para trabalhar na tecelagem? Sofreu alguma perseguição? Discriminação? Quais? Como ela lidou com essas situações?

. O que ela fez/deixou/conquistou de relevante?

. Como o comportamento da tecelã impactou a sociedade daquela época?

. Etc., etc., etc.



Cabem aqui mil perguntas e mil respostas, todas suscetíveis a sua criatividade! Quanto mais informações, mais bem elaborada será a biografia romanceada da tecelã.



Escreva de 25 a 30 linhas. Revise seu texto, verifique a ortografia, a pontuação, a estrutura textual (começo, meio e fim – atenção à cronologia) e outros aspectos importantes para a boa produção textual.

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