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EFAF - BIOGRAFIA - MONA LISA
BIOGRAFIA - EF ANOS FINAIS
MONA LISA
BIOGRAFIA
ID: JNI
Você já sabe, mas não custa lembrar...
A Biografia é um
gênero textual em que o autor (biógrafo) narra a história da vida de uma pessoa
(biografada), geralmente, ilustre – um jogador ícone do futebol; um médico
responsável pela descoberta de uma vacina; uma escritora cuja obra seja significativa
na literatura mundial etc. Assim, de um modo geral, a biografia reconstitui a
trajetória da vida de alguém, com destaque a fatos/situações relevantes, além
de datas/informações essenciais (ano de nascimento, naturalidade, morte,
graduação, pós-graduação etc.).
A biografia
escolar é romanceada, ou seja, é um texto literário, do âmbito do narrar,
em que são anotadas informações importantes do biografado, sem que isso resulte
numa lista, em ordem cronológica, de datas e fatos. A biografia romanceada
comporta certa liberdade imaginativa do biógrafo (daquele que escreve a biografia).
Características
do texto biográfico:
ü Situa-se no âmbito do narrar;
ü É conduzido na 3ª pessoa do singular;
ü Linguagem simples, atenta à norma padrão;
ü Reconstituição de fatos e dados organizados em ordem
cronológica*;
ü Uso de marcadores temporais (na infância, na adolescência,
naquela época etc.);
ü Predomínio de verbos no pretérito (em especial o perfeito e
o imperfeito);
ü Há título (nome do biografado) e subtítulo (informação
importante colhida do texto biográfico).
* Por vezes, o biógrafo inicia o texto com o fato que
tornou o biografado uma personalidade ilustre para, só então, recorrer ao
relato cronológico.
LEITURA:
Mona Lisa ("Senhora
Lisa") também conhecida como "A Gioconda" (em italiano: La Gioconda, "a
sorridente", ou ainda Mona Lisa del Giocondo ("Senhora Lisa esposa de
Giocondo") é a mais notável e conhecida obra de Leonardo da Vinci, um dos
mais eminentes homens do Renascimento italiano. A pintura de Mona Lisa teve
início em 1503 e finalização em 1506. O quadro representa uma mulher com uma
expressão introspectiva e um pouco tímida. Seu sorriso restrito é muito sedutor.
Seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este
quadro é provavelmente o retrato mais famoso, valioso, elogiado, controverso do
mundo. Muitos historiadores da arte acreditam que a reverência de Leonardo da
Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística; segundo
muitos, devia-se a algo muito mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas da
pintura. A linha do horizonte à esquerda encontra-se num nível visivelmente
mais baixo que a da direita, fazendo com que a Mona Lisa pareça muito maior
vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e
feminino estão ligados aos lados — o esquerdo é feminino, o direito é o
masculino. A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu
do Louvre, em Paris, e é uma das suas maiores atrações.
História: A pintura foi levada da
Itália para França pelo próprio Leonardo da Vinci, em 1506, quando este foi
convidado pelo rei Francisco I de França para trabalhar na sua corte. Francisco
teria então comprado a pintura, que passou a estar exibida em Fontainebleau e,
posteriormente, no Palácio de Versalhes. Só após a Revolução Francesa o quadro
foi exposto no Museu do Louvre, onde se conserva até hoje. O imperador Napoleão
Bonaparte ficou apaixonado pelo quadro desde a primeira vez que o viu, e mandou
colocá-lo nos seus aposentos. Porém, durante as guerras com a Prússia, a Mona
Lisa, bem como outras peças da coleção do museu francês, foram escondidas em um
lugar seguro. Em 21 de agosto de 1911, cerca de 400 anos após ter sido pintada por
Da Vinci, a Mona Lisa foi roubada. O roubo só foi descoberto 28 horas depois,
porque funcionários e guardas do museu que viram o espaço vazio na parede
pensaram que a pintura teria sido retirada para ser fotografada. Algumas
pessoas, incluindo o poeta francês Guillaume Apollinaire e o pintor espanhol
Pablo Picasso, foram presas e/ou interrogadas sob suspeita do roubo da
obra-prima da pintura italiana. Apollinaire foi solto após uma semana de
detenção preventiva, mas Picasso foi apenas interrogado. Pensou-se que a
pintura estivesse perdida para sempre. Porém, a obra reapareceu dois anos
depois, a 12 de dezembro de 1913, em Florença, nas mãos de um antigo empregado
italiano do Museu do Louvre, Vincenzo Peruggia, que era de fato, o verdadeiro
ladrão. Em 1956, um homem jogou ácido sobre ela, danificando parte inferior da
obra; o processo de restauração foi demorado. No mesmo ano, um boliviano jogou
uma pedra contra a obra, estragando parte da sombra no olho esquerdo da musa de
Da Vinci, sombra esta que é comumente confundida com uma sobrancelha, porção de
pelos que a Mona Lisa não tem. Em 2 de agosto de 2009, uma mulher russa jogou
uma xícara vazia de café contra o quadro. A pintura não foi danificada, pois a
xícara quebrou na proteção de vidro à prova de balas que existe antes do
painel. Segundo as autoridades, a mulher só fez isso porque estava indignada
após não conseguir a cidadania francesa. A russa foi presa imediatamente. Em 28
de janeiro de 2024, duas ativistas ambientais da organização francesa Riposte
Alimentaire atiraram sopa no vidro blindado que protege a pintura. Elas foram
retiradas pelos seguranças no museu.
Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa.
Adaptado. Acesso em 26.nov.2024.
COMANDO: A partir das informações colhidas
da enciclopédia virtual colaborativa Wikipédia, crie a biografada de Mona Lisa, obra-prima do artista italiano Leonardo da
Vinci.
Para tanto, personifique Mona Lisa, ou seja, imagine que
ela tenha sido uma pessoa – e não apenas uma obra de arte. Caso seja preciso,
invente informações e então componha a melhor biografia romanceada de todos os
tempos!
Escreva entre 25 e 30 linhas. Revise seu texto, verifique a
ortografia, a pontuação, a estrutura textual (começo, meio e fim – atenção à
cronologia) e outros aspectos importantes para a boa produção textual.