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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - RACISMO RECREATIVO

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

RACISMO RECREATIVO

ARTIGO DE OPINIÃO

ID: HQ6



LEITURA:

Você deve conhecer alguns casos de racismo que aconteceram nos estádios de futebol. Nos últimos dias, muito tem se falado sobre o que aconteceu com o jogador brasileiro Vini Junior, considerado um dos melhores do mundo, e que hoje veste a camisa do Real Madrid. Ele foi vítima, mais uma vez, do chamado racismo recreativo, que é o preconceito que acontece disfarçado de piada. Geralmente reproduzido em ambientes como estádios, campos de futebol e palcos de stand up comedy, o racismo recreativo costuma diminuir pessoas negras, asiáticas e indígenas, mostrando-as como incompetentes e reforçando estereótipos. É o que acontece, por exemplo, quando a imagem do homem negro é associada à de um assaltante, e a mulher negra é retratada de maneira sexualizada. E, quando criticados, os autores das “piadas” se defendem afirmando não serem racistas, e que a sua fala foi apenas uma brincadeira. Será?


Por que o racismo recreativo é tolerado?


Gritos de “Vinicius eres un mono”, em português “Vinicius é um macaco”, voltados para o jogador brasileiro, trouxeram luz para um assunto que muitas vezes passa despercebido na sociedade. Tudo isso porque o racismo recreativo é tolerado por muitos, que não o enxergam como racismo em si, e sim como piada, principalmente quando acontece nos palcos dos shows de comédia. O racismo se manifesta de diferentes formas, e o humor é uma delas, que diminui/ofende pessoas não-brancas. E é por isso que muitas pessoas dão risadas dessas piadas racistas. Para algumas, não há preconceito algum ali, e sim “liberdade de expressão” e “lazer”. Outros, por sua vez, encontram no humor uma forma de externar seus próprios preconceitos.


Como combater o racismo recreativo?


O racismo está enraizado em nossa sociedade, e por isso é importante manter a ''vigilância'' para não acabar reproduzindo comportamentos e falas racistas. O primeiro passo para combater o racismo recreativo é parar de fazer e rir de falas e “piadas” que diminuem pessoas negras, tendo consciência que é possível fazer humor sem ofender e causar danos. Outra estratégia para combater o racismo recreativo é a Educação. Seja no Brasil ou em outro país, crianças, adolescentes e adultos reproduzem comportamentos aprendidos dentro da própria sociedade e no meio familiar. Por isso a principal chave para combater esse preconceito é a Educação.


Postado por Daniele Marques. Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/educacao/noticias/racismo-recreativo-o-que-e-e-por-que-e-tolerado. Adaptado para fins didáticos. Acesso em 1.jun.2023.



COMANDO: Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: RACISMO RECREATIVO? ISSO NÃO TEM A MENOR GRAÇA - É CRIME!



Você já sabe...


O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.


Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só a respeito da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.


O Artigo é, geralmente, escrito na primeira pessoa do discurso, contém título e assinatura.


A estrutura do Artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações e/ou exemplificações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.



IMPORTANTE:

. Dê um título ao texto.

. Não há necessidade de assinar.

. Escreva, no mínimo, 15 linhas.

. Utilize, obrigatoriamente, um argumento de exemplificação e autoridade.

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