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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA
ARTIGO DE OPINIÃO
ID: 

Texto I


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Texto II

Acostumados aos olhares indiferentes dos que passam, eles carregam histórias tristes e conflituosas que dificilmente ganham voz no meio da multidão. São pessoas que, por diversos motivos deixaram seus lares, para tentarem a sorte na rua, e agora buscam no álcool e nas drogas uma forma de anestesiar a amargura, o frio e a falta de esperança. Mas o que leva alguém a decidir viver ao relento, sem endereço fixo? Um estudo inédito coordenado pelo doutor em Sociologia Lindomar Boneti, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), revela que são três as principais causas: conflitos familiares, desemprego e fracasso escolar. “Geralmente as causas estão dentro da família. Existe algo que motiva essa pessoa a ir para a rua”, diz. (...) O professor diz que as causas geralmente estão interligadas. “Um exemplo: o pai perde o emprego, começa a beber e a bater nos filhos. O que acontece é os filhos irem para as ruas por não suportarem mais viver com a família”, explica Boneti.

Associado aos fatores elencados pelo pesquisador do Paraná, a socióloga da Universidade de Brasília (UnB) Maria Lúcia Lopes da Silva, que também pesquisa os moradores de rua, cita o problema de falta de moradia. “Não ter uma casa própria ou dinheiro para pagar um aluguel também é um ponto que deve ser levado em consideração. É o problema da falta de renda, de um modo geral, que leva a isso”, acrescenta. O senso comum aponta as drogas como um fator preponderante para que parte da população decida viver na rua, mas os especialistas afirmam que o vício é consequência e não causa: “As drogas são uma estratégia de sobrevivência de quem está na rua. Aparecem, geralmente, depois que eles vão para a rua. É uma forma de tentar fugir da realidade em que vivem”, afirma Maria Lúcia.

Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/a-dificil-decisao-de-viver-nas-ruas-2ripfb51stwieu3zsipn88lla, adaptado.

 

    

Texto III


https://www.brasildefatomg.com.br/2017/08/09/casas-vazias-seriam-solucao-para-moradores-de-rua-em-belo-horizonte


Texto IV


SILVEIRA, Daniel. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/noticia/2023/01/05/censo-2022-populacao-que-vive-nas-ruas-segue-invisivel-nas-estatisticas-oficiais-do-pais.ghtml.

Acesso em 17.mai.2024.


COMANDO: Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “Pessoas em situação de rua: uma realidade no Brasil atual”.

 


SÓ PARA LEMBRAR...

O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. O Artigo de opinião é, geralmente, escrito na primeira pessoa, leva título e assinatura.

São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia fina – tudo baseado em informações factuais.A estrutura do Artigo de opinião procura seguir: 1) introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida; 2) desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e 3) conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.

ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

 

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