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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - IA E EDUCAÇÃO

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

IA E EDUCAÇÃO – ARTIGO DE OPINIÃO – ID: J9G


Texto I

Pontos Positivos

Velocidade e abrangência: A busca pela informação em mídias eletrônicas é rápida. Os resultados de pesquisas normalmente são associados a comentários de usuários que já realizaram a mesma pesquisa no passado e avaliaram os resultados quanto à veracidade, coerência e qualidade.

Interação: Softwares educativos permitem a interação do aluno com o conhecimento. O aluno pode navegar no conteúdo interagindo com o mesmo no sentido de escolher o quê, como, quando e em qual nível de detalhe quer estudar de acordo com seu nível de curiosidade sobre o assunto.

Cooperação: A cooperação entre alunos de uma mesma sala de aula é influenciada por uma série de fatores como: o grupo de valores e interesses no qual o aluno se insere, sua personalidade, timidez ou extroversão, a disposição das carteiras na sala de aula etc. Esses fatores podem se apresentar como barreiras para a cooperação geral entre os alunos. Essa barreira pode ser contornada ou diminuída, além do diálogo e da socialização tradicionais, pela interação digital promovida por meio de redes sociais, fóruns e listas de discussões. Alunos tímidos talvez se sintam mais à vontade para interagir com os colegas e para fazer perguntas ao educador.

Autonomia: A tecnologia incentiva a autonomia. Visto que o uso do computador ou equipamento tecnológico é normalmente individual, o usuário tende a ter um comportamento autônomo, executando tarefas sozinho e buscando auxílio na própria ferramenta tecnológica por meio de arquivos de ajuda, tutoriais e buscas na internet.


Pontos Negativos

Imediatismo: A informação de fácil acesso pode ocasionar uma característica negativa nos usuários: o imediatismo, que é característica dos nativos digitais. Para o imediatista a informação deve estar disponível no momento em que será usada.

Superficialidade: A internet está mudando para pior o funcionamento do cérebro humano – as pessoas estão pensando com superficialidade. Consultam a internet sem se preocuparem com a memorização e o entendimento completo da área de conhecimento, mas apenas com o tópico de interesse imediato.

Isolamento: A dependência da tecnologia pode levar ao isolamento. A criança ou adolescente pode passar tantas horas imerso no ciberespaço que acaba cortando os laços sociais. Essa conduta é perigosa visto que enfraquece as habilidades interpessoais, empobrecendo o convívio da pessoa com seus pares na família, escola e trabalho. Além disso, pode ser um dos fatores coadjuvantes para o aparecimento de doenças psiquiátricas como a depressão e a ansiedade.

Disponível em: http://pedagogiaufesead2014.blogspot.com.br/2014/10/tics-pontos-positivos-e-negativos.html. Adaptado. Acesso em 9.set.2024.


Texto II

Ao redefinir a maneira como os jovens aprendem e interagem com o conhecimento, a IA (Inteligência Artificial) revolucionou a Educação. Em uma perspectiva positiva, a IA oferece personalização do ensino, adaptando-se ao ritmo e ao estilo de aprendizagem do estudante, o que pode democratizar o acesso à educação de qualidade. Por exemplo, plataformas adaptativas que ajustam o conteúdo em tempo real, reforçando conceitos conforme a necessidade do aluno, são um avanço significativo. No entanto, um revés potencial é a dependência excessiva da tecnologia, que pode atrofiar habilidades críticas de pensamento e solução de problemas nos jovens. A ausência de desafios intelectuais e a facilitação exagerada podem levar à passividade no processo de aprendizagem, em situações em que a IA não auxilia, e, sim, substitui o esforço cognitivo, essencial para o desenvolvimento intelectual. Assim, é imprescindível equilibrar a incorporação de ferramentas de IA com métodos que estimulem o pensamento crítico e a autonomia dos alunos.

Gislaine Buosi, educadora.


COMANDO: Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “Inteligência Artificial e Educação”.


SÓ PARA LEMBRAR...

O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia fina – tudo baseado em informações factuais. O Artigo de opinião é, geralmente, escrito na primeira pessoa, leva título e assinatura.


A estrutura do Artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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