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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - FAKE NEWS E TRAGÉDIAS AMBIENTAIS

ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS

TRAGÉDIAS AMBIENTAIS E FAKE NEWS

ARTIGO DE OPINIÃO

ID: IRP


Texto I

Os alagamentos no Rio Grande do Sul estão fazendo o país acordar para uma realidade que já se mostrava óbvia há muito. Nos últimos 10 anos, mais de 90% dos municípios brasileiros foram atingidos por desastres naturais como inundações, deslizamentos, alagamentos e enxurradas. De acordo com a Confederação Nacional de Municípios, 5.199 municípios fizeram registro de emergência e, em muitos casos, estado de calamidade pública. Esses desastres afetaram a vida de mais de 4,2 milhões de pessoas, que tiveram de abandonar as próprias casas, gerando prejuízos de quase R$ 30 bilhões, além das muitas vidas que foram perdidas nesses eventos. A ocorrência cada vez mais frequente e com maior grau de impacto desses eventos está associada aos problemas ambientais causados pelo aumento cada vez maior da população urbana e aos efeitos das mudanças climáticas.

Por The Conversation/Joana Angélica Guimaraes da Luz

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/ciencia/meio-ambiente/noticia/2024/05/o-que-a-tragedia-no-rs-revela-sobre-os-desafios-das-mudancas-climaticas.ghtml. Acesso em 17.mai.2024.


Texto II

A disseminação de notícias falsas está prejudicando o trabalho de resgate e assistência às vítimas das fortes chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, afirmou o ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social) Paulo Pimenta em entrevista ao UOL News, em 9-5-2024. “Converso diariamente com o pessoal da Defesa Civil e das Forças Aramadas, que estão fazendo o salvamento. Ninguém aguenta mais essa onda organizada e de forma industrial de disseminação de notícias falsas. Parte da energia que estamos usando para desmentir essa ação organizada e criminosa nós poderíamos utilizar para salvar vidas, ajudar no abastecimento e pensar em coisas urgentes. Cada hora surge uma nova fake news. Espalharam de forma criminosa que o país estaria recusando auxílio de outros países. Vocês realmente acham que teria sido recusado algum apoio oferecido a nós, o qual fosse fundamental nesse momento?”

Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/05/09/ninguem-aguenta-mais-onda-de-fake-news-sobre-tragedia-no-rs-diz-ministro.htm. Acesso em 16.mai.2024.


Texto III


Disponível em: https://sulbrasileira.radio.br/wp-content/uploads/2023/09/Campanha-Solidaria.jpg. Adaptado para fins didáticos. Acesso em 17.mai.2024.

 



COMANDO: A partir do material de apoio e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “As consequências das fake news durante as tragédias ambientais”. Seu Artigo deverá finalizar com uma proposta de solução ao problema enfrentado.


Você já sabe...

O ARTIGO DE OPINIÃO, como o próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo.

Dá-se o nome de articulista àquele que escreve o Artigo, que é um serviço prestado ao leitor, com o objetivo de convencê-lo acerca não só a respeito da importância do tema ali enfrentado, como também da relevância do posicionamento do articulista. São comuns o apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações factuais.

O Artigo é, geralmente, escrito na primeira pessoa do discurso, contém título e assinatura.

A estrutura do Artigo de opinião, ainda que maleável, procura seguir:

. Introdução, com a apresentação do tema e da tese a ser defendida;

. Desenvolvimento, com as argumentações e/ou exemplificações para a defesa da tese e

. Conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.


ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.

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