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EFAF - ARTIGO DE OPINIÃO - ADULTIZAÇÃO
ARTIGO DE OPINIÃO - EF ANOS FINAIS
ADULTIZAÇÃO
ARTIGO DE OPINIÃO
ID: JNM
SÓ PARA LEMBRAR...
O ARTIGO DE OPINIÃO, como o
próprio nome adianta, é um texto em que o autor expõe seu ponto de vista a
respeito de algum tema polêmico. É um gênero textual que se apropria,
predominantemente, do tipo dissertativo. São comuns o apelo emotivo, as
acusações, o humor, a ironia fina – tudo baseado em informações factuais. O
Artigo de opinião é, geralmente, escrito na primeira pessoa, leva título e
assinatura.
A estrutura do
Artigo de opinião procura seguir:
1) introdução, com a apresentação do tema e da tese a
ser defendida;
2) desenvolvimento, com as argumentações para a defesa da tese e
3) conclusão, com a reafirmação da tese e a provocação do leitor,
encaminhando-o para as próprias reflexões sobre o tema.
ALERTA! Cuidado com as
armadilhas da primeira pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião,
não escreva: “eu acho que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc.,
porque essas expressões são consideradas armadilhas da primeira pessoa.
Leitura:
A adultização é um fenômeno em ascensão,
que acontece quando crianças são incentivadas, intencionalmente ou não, a
adotarem preocupações, responsabilidades
e até mesmo comportamentos adultos. Esse processo pode ser sutil,
manifestando-se na forma como elas se vestem, nos brinquedos e nas atividades
que lhes são propostas, no que consomem, ou mais explícito, como quando assumem
responsabilidades domésticas excessivas, ou são expostas a conteúdos impróprios
para sua idade. Existem diversos fatores que contribuem para a adultização.
Muitas vezes, os apelos da mídia e da indústria da moda impulsionam essa
tendência, criando uma imagem de que ser "adulto" é sinônimo de ser
atraente ou bem-sucedido. As consequências da adultização são diversos, entre os
quais a ansiedade, a depressão e a baixa autoestima. Isso ocorre porque elas
podem sentir-se pressionadas a atenderem a expectativas que estão além de suas
capacidades emocionais e cognitivas. O mais grave é que a adultização pode
levar a uma sexualização precoce e, por sua vez, lamentavelmente, à gravidez. Isso não apenas
coloca as crianças em risco de exploração e abuso, como também pode distorcer
sua compreensão das relações saudáveis e do consentimento. (...) Seleção e
vigilância à programação e aos sites a que crianças têm acesso são o primeiro
passo para evitar-se a adultização.
Gislaine Buosi, educadora
COMANDO: A partir do material de apoio e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um ARTIGO DE
OPINIÃO sobre o tema: “NÃO À ADULTIZAÇÃO – CRIANÇA PRECISA SER CRIANÇA!”