LEITURA: O QUE SE SABE SOBRE A VARÍOLA DOS MACACOS
Como acontece a contaminação A varíola dos macacos é uma doença viral rara
transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectada e com lesões
de pele. Esse contato pode ser exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações
sexuais ou secreções respiratórias próximos e por tempo prolongado. "A
transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de
cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. Não há
tratamento específico, mas de forma geral os quadros clínicos são leves e
requerem cuidado e observação das lesões", informou o governo de São
Paulo, em nota.
Prevenção
Evitar contato próximo/íntimo com a pessoa doente
até que todas as feridas tenham cicatrizado; Evitar o contato com qualquer
material, como roupas de cama, que tenha sido utilizado pela pessoa doente;
Higienização das mãos, lavando-as com água e sabão e/ou uso de álcool gel.
Conheça os sintomas
Os primeiros sintomas podem ser: febre, dor de
cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou
cansaço. De um a três dias após o início desses sintomas, as pessoas
desenvolvem lesões de pele que podem estar localizadas em mãos, boca, pés,
peito, rosto e ou regiões genitais.
Risco de morte é baixo
A varíola dos macacos pode ser letal, mas o risco é
baixo. Existem dois grupos distintos do vírus da doença circulando no mundo,
agrupados com base em suas características genéticas: um predominantemente em
países da África Central — com taxa de fatalidade de cerca de 10% —, e outro
circulando na África Ocidental, com taxa bem menor, de 1%. A vigilância
genômica ainda incipiente mostra que o vírus em circulação fora do continente
africano é o menos letal. Complicações podem ocorrer, principalmente infecções
bacterianas secundárias da pele ou dos pulmões, que podem evoluir para sepse e
morte ou disseminação do vírus para o sistema nervoso central, gerando um
quadro de inflamação cerebral grave chamado encefalite, que pode ter sequelas
sérias ou levar ao óbito. Além disso, como toda doença viral aguda, a depender
do estado imunológico do paciente e das condições e acesso à assistência médica
adequada, alguns casos podem levar à morte.
Vacina da varíola humana protege
Estudos apontam que a vacinação prévia contra
varíola pode ser eficaz contra a varíola de macacos em até 85%. Isso porque
ambos os vírus pertencem à mesma família e, portanto, existe um grau de
proteção cruzada devido à homologia genética entre eles. Entretanto, como a
varíola humana foi erradicada há mais de 40 anos, atualmente não há vacinas
disponíveis para o público em geral.
CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: Imagine que seu colégio
esteja organizando um evento sobre SAÚDE E BEM-ESTAR DA FAMÍLIA, em cujo será abordada
a VARÍOLA DOS MACACOS. Coube a você coletar informações a respeito da doença
para, então, compor um PÔSTER CIENTÍFICO. Caso o material de apoio não seja
suficiente para a composição do pôster, amplie a pesquisa, consultando outras
fontes.
Você já sabe, mas não custa lembrar...
O PÔSTER CIENTÍFICO, como o próprio nome adianta, é
um cartaz que tem por objetivo apresentar, de maneira rápida e objetiva, um
conteúdo científico. É um recurso muito utilizado em eventos, tais como conferências
e jornadas escolares. Para a composição do pôster, são utilizados textos
verbais e não verbais. O pôster científico, a depender do objeto da pesquisa,
deve contemplar, em linhas gerais: tema (doenças e assuntos afins: vacinas, sintomas,
tratamentos, prevenção etc.); nome e qualificação dos pesquisadores; materiais;
métodos; resultados; conclusões.