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EFAF - PALESTRA - FAKE NEWS

PALESTRA - EF ANOS FINAIS

FAKE NEWS

PALESTRA

ID: GF8



A PALESTRA é um gênero textual que se situa entre o expor e o dissertar – trata-se, portanto, de um texto que envolve, ao mesmo tempo, informação e criticidade. Ainda que a palestra seja um texto para ser verbalizado, é preciso admitir que a escrita é condição essencial para que o palestrante seja bem-sucedido – afinal, não se pode correr o risco de falar de improviso. O texto escrito é a referência segura no instante da apresentação da palestra.


A redação de um texto destinado à leitura em voz alta requer técnica e, mais do que isso, bom senso. Por exemplo: não se pode ser muito formal – caso contrário, parte do público pode não entender o que o orador fala; não se pode prolongar tanto a palestra – caso contrário, o público pode se cansar.


O palestrante deve dominar razoavelmente o assunto, para não apenas apresentá-lo, como também provocar reflexões sobre ele. Um cuidado: é preciso manter a interlocução entre palestrante e público durante toda a palestra – os vocativos/chamamentos devem ser empregados.


A escrita do texto para palestra é maleável. Orienta-se organizá-la assim:

1. Vocativo e saudação;

2. Exposição/apresentação do assunto; argumentação/reflexão (explicações, exemplificações, comparações, críticas, comentários etc.), que leve os ouvintes a perceberem a importância do assunto;

3. Síntese do assunto abordado;

4. Encerramento com um breve agradecimento pela atenção do público.



CONTEXTUALIZAÇÃO E COMANDO: Você, estudante do Ensino Fundamental, foi convidado pelo diretor do colégio para fazer uma palestra aos colegas sobre um fenômeno recente: fake news. Leia os textos abaixo e, a partir deles, escreva um texto base para a sua palestra, que será lido em voz alta, na íntegra. Seu texto deve conter:

a) uma explicação sobre o que é fake news e sua relação com as redes sociais;

b) alguns exemplos de notícias falsas que circularam nas redes sociais e causaram prejuízos à população.


TEXTO A 

                                                       

Charge do Cazo.

Disponível em: https://horizontesafins.wordpress.com/



TEXTO B

Com a popularização e acesso facilitado aos meios de comunicação, o conceito de fake news ganhou forma. O conceito, intimamente ligado à propagação de notícias fraudulentas, é aplicado principalmente aos portais de comunicação online, como redes sociais, sites e blogs, que são plataformas de fácil acesso e, portanto, mais propícias à propagação de notícias falsas, visto que qualquer cidadão tem autonomia para publicar. Em 2018, o Instituto Mundial de Pesquisa (IPSO) divulgou um estudo intitulado: “Fake news, filter bubbles, post-truth and trust (Notícias falsas, filtro de bolhas, pós-verdade e verdade)”, que revela dados importantes. De acordo com o levantamento, 62% dos entrevistados do Brasil admitiram ter acreditado em notícias falsas, valor acima da média mundial que é de 48%. (...) As fake news crescem conforme o número de compartilhamentos, e, por isso, é necessário repassar somente informações verídicas e sempre se questionar caso veja uma manchete duvidosa. Notícias falsas espalham-se rapidamente e apelam para o emocional do leitor/espectador, chamando atenção com títulos sensacionalistas e causando o consumo do material “noticioso” sem a confirmação da veracidade de seu conteúdo.

https://www.tjpr.jus.br/noticias-2-vice/-/asset_publisher/sTrhoYRKnlQe/content/o-perigo-das-fake-news/14797?inheritRedirect=false

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