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EFAF - CHARGE - GOLPES NA BLACK FRIDAY

CHARGE - EF ANOS FINAIS

GOLPES NA BLACK FRIDAY

CHARGE

ID: GTX



O QUE É CHARGE?

Não custa lembrar: a palavra “charge” é de origem francesa, e significa “carga”, ou seja, traços carregados ou caricaturais de situações cotidianas atuais, de grande repercussão, a fim de torná-las mais graves, extravagantes, irracionais. Crítica, ironia e bom humor são elementos essenciais às charges, além das construções intencionalmente ambíguas, metafóricas e trocadilhescas, com a finalidade de protestar/desconstruir narrativas/situações com as quais o chargista não concorda. Por meio de imagens (personagens e/ou coisas) e balões (texto de vocabulário simples), a charge é um texto de caráter opinativo, veiculada em jornais e revistas – impressos ou virtuais.


COMO FAZER UMA CHARGE?

1. Escolha uma situação polêmica e atual que você pretenda criticar – por exemplo: as queimadas na Amazônia, a superlotação nos presídios, o aumento do preço dos combustíveis, a corrupção, as crianças em situação de rua, as rodovias esburacadas etc., etc.

2. Pense, exatamente, em como “exagerar” no aspecto inconveniente/contrastante dessa situação, e use texto não verbal (desenho de personagens e/ou coisas) e, se for o caso, texto verbal (poucas falas das personagens que vivem a situação), para desenvolver a crítica.


Veja um exemplo de charge:



Charge do Cazo. Disponível em: https://www.humorpolitico.com.br/page/3/?s=carne



Perceba que o chargista Luiz Fernando Cazo, por meio do humor refinado (e não apenas cômico), utilizou e explorou um fato extraído do cotidiano brasileiro (aumento do preço da carne), ampliou a situação (pai de família chora diante do pedaço de carne) e terminou com um raciocínio lógico e crítico (personificação, com a despedida do bife). 



PROPOSTA DE REDAÇÃO: O fragmento abaixo é a base para a charge que você deverá desenvolver:


Black Fraude: cuidados para não cair em golpes na Black Friday

A Black Friday é um momento esperado por várias pessoas para realizar compras com descontos consideráveis, o que deixa os consumidores vulneráveis a uma série de ciladas e golpes. As “pegadinhas” são tantas que os brasileiros criaram um apelido pejorativo: “black fraude”. As técnicas para enganar estão se tornando cada vez mais elaboradas e nem sempre é possível detectar com facilidade uma “roubada”.

Aléxis Cerqueira Góis.

Disponível em: https://www.tecmundo.com.br/blackfriday/227301-black-fraude-cuidados-nao-cair-golpes-black-friday.htm.

Acesso em 17.jun.2022.

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