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DISSERTAÇÃO - MODELO FUVEST - TRÂNSITO SUSTENTÁVEL

FUVEST

TRÂNSITO SUSTENTÁVEL

MODELO FUVEST

ID: HX7



Texto I

A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja por meio do transporte individual (carros, motos etc.), seja por uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs etc.). Nos últimos anos, o debate sobre a mobilidade urbana no Brasil tem se aquecido, haja vista o fato de que a maior parte das grandes cidades tem dificuldade em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia; isso sem contar o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos. Trata-se, também, de uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição. (...) A principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil relaciona-se ao aumento do uso de transportes individuais em detrimento da utilização de transportes coletivos, embora esses últimos também encontrem dificuldades com a superlotação. Esse aumento do uso de veículos como carros e motos deve-se à má qualidade do transporte público no Brasil; ao aumento da renda média do brasileiro nos últimos anos; à redução de impostos por parte do Governo Federal sobre produtos industrializados (o que inclui os carros); à concessão de mais crédito ao consumidor; à herança histórica da política rodoviarista do país.

Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana-no-brasil.htm, com ajustes
                                                                                                                                                                                                                                                

 

Texto II



(*Em horário de pico, um ônibus transporta, em média, 80 pessoas. Ele ocupa na rua o equivalente ao espaço de dois carros, que transporta, em média, 1,4 pessoas cada.)

Disponível em: https://2.bp.blogspot.com/-d-qA7WA15HQ/WdN9FyyW46I/AAAAAAAAAEE/TtRkqoJnq7gRcKl-wz6s_ppMJnIqC1WwgCLcBGAs/s1600/download.png



Texto IV

O objetivo é que a locomoção aconteça de maneira fluida, rápida, sem grandes transtornos. Mas como, em territórios amplos, com milhares de habitantes? Uma solução é o que chamamos de “economia compartilhada”. (...) Com foco na sustentabilidade e na experiência dos consumidores, esse modelo funciona graças aos avanços tecnológicos, que possibilitam a interação dos usuários. Os aplicativos de transporte, carona, empréstimo de bikes e patinetes são um ótimo exemplo disso. Os benefícios são muitos: redução do número de veículos nas ruas, menos poluição e, consequentemente, diminuição dos impactos ambientais, baixo custo por utilização, acessibilidade e maior qualidade de vida.

Disponível em: https://www.estapar.com.br/blog/mobilidade-urbana-e-economia-compartilhada-grandes-cidades



Texto V

Confusão, estresse, barulho, poluição, semáforos e horas ociosas dentro do carro – essa é a jornada diária que os moradores das metrópoles brasileiras enfrentam nos congestionamentos. Como chegar ao local de destino é uma árdua tarefa, cada vez mais indivíduos valorizam o conforto de seu próprio meio de locomoção. Conclusão: mais automóveis nas ruas, maiores engarrafamentos. Diante dessa situação, um estudo da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP) analisou a reação de usuários de automóveis às políticas públicas para reduzir a demanda por transporte individual. A pesquisa, desenvolvida pelo economista Luís Alberto Noriega, revelou que os motoristas da capital paulista só deixariam de usar seus carros se sofressem pressões econômicas, como pedágio urbano ou multas. (...)

O estudo também constatou que esses indivíduos não querem perder o suposto conforto que um carro pode oferecer (rádio, ar condicionado, economia de tempo, flexibilidade de horários e rotas). “Ao ter-se transformado num ideal, a necessidade de possuir um automóvel é mais relevante do que a preocupação com questões ambientais ou o custo causado pelos engarrafamentos”, explica Noriega. “As pessoas aceitam o tempo perdido no trânsito como parte da viagem.”

MOEHLECKE, Renata. Disponível em: https://cienciahoje.org.br/acervo/nao-abro-mao-do-meu-carro-2/. Adaptado. Acesso em 21.ago.2023.



PROPOSTA DE REDAÇÃO: Considerando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: “Perspectivas para um trânsito urbano sustentável – questão de cidadania”.

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