EM - CARTA ARGUMENTATIVA - MODELO UFU - PATRULHAMENTO NAS ESCOLAS
UFU - CARTA ARGUMENTATIVA
CARTA ARGUMENTATIVA
PATRULHAMENTO NAS ESCOLAS
MODELO UFU
ID: I9J
Texto I
Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/03/29/com-medo-professores-e-alunos-organizam-reacao-e-criam-grupos-de-whatsapp-para-se-proteger-mas-nao-querem-pm-na-escola.ghtml.
Acesso em 7.dez.2023.
Texto II
Segurança Escolar: Para dar prioridade a ocorrências
que envolvam a comunidade escolar, será criado o botão Segurança Escolar,
dentro do aplicativo 190 SP da Polícia Militar. Ou seja, todos os casos
acionados por meio dele terão preferência no despacho de viatura, assim como já
é feito com o aplicativo SOS Mulher. A medida vai dar ainda mais agilidade
neste tipo de atendimento. Por meio dele, o estudante vai conseguir denunciar
atitudes suspeitas em sala de aula, anexar prints de redes sociais suspeitas e
pedir ajuda, tudo de maneira anônima.
Policiamento e
Ronda Escolar: Reforçamos o policiamento nas imediações das escolas, além de
todo o trabalho já realizado pela Ronda Escolar. Agora com o botão dentro do
aplicativo 190 SP, poderemos direcionar a viatura mais próxima caso alguma
escola passe por algum problema. Além disso, o policiamento nos entornos das
escolas também será reforçado pelas companhias das áreas, que elaborarão
estratégias de rondas. Já o programa Ronda Escolar, que atualmente conta com
cerca de 600 policiais diariamente nas ruas, será ampliado.
Disponível em: https://atendimento.educacao.sp.gov.br/knowledgebase/article/SED-07503/pt-br.
Acesso em 7.dez.2023.
Texto III
Apeoesp: ‘Polícia
dentro das escolas não diminuirá a violência’
Ataque com faca
que vitimou professora expõe abandono das escolas estaduais denunciado há anos,
diz sindicato, que lança nova pesquisa sobre a violência
(...) Roberto Guido,
diretor do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo
(Apeoesp), criticou a reação do governador Tarcísio de Freitas, que falou em
convocar policiais militares que estão na reserva para atuar de forma
permanente dentro dos colégios do estado. A proposta foi divulgada pelo
governador após o ataque, a pretexto de tornar o ambiente escolar “mais
seguro”. No entanto, conforme advertiu Guido, “essa proposta não resultará em
diminuição da violência, ao contrário. Armas dentro da escola já começam a
demonstrar o fracasso da própria escola”, afirmou. “Há necessidade, sim (como
temos reivindicado), de, no entorno da escola, ter um aumento policial. Mas
dentro das escolas, temos que ter procedimentos que inclusive possibilitem ter
um maior controle. Por exemplo, a ausência de funcionários, que temos
denunciado. (Também a) superlotação das escolas, que acabam sobrecarregando os
poucos funcionários que têm. Você tem um processo em que a escola, por conta de
um modelo de gestão (…), é antidemocrática e não se abre para a comunidade”,
explicou o dirigente.
Violência e
abandono das escolas
No início deste
mês, a Apeoesp divulgou levantamento mostrando a falta dos chamados professores
mediadores, responsáveis por intervir em situações de conflito e ajudar no
trabalho de convivência dos estudantes. Atualmente, o estado de São Paulo tem
cerca de 24,5 mil agentes na ativa, de acordo com a própria secretaria. O que
representa menos de 1% dos quase 3,5 milhões de alunos matriculados na rede
estadual. Proporcionalmente, há um agente qualificado para atuar em conflitos
para cada grupo de 143 alunos. “O problema é que o estado apresenta propostas
completamente descabidas para um problema que é crônico”, concluiu Roberto
Guido.