TRÂNSITO SUSTENTÁVEL
ARTIGO DE OPINIÃO
ID: HX6
Texto I
A mobilidade urbana
refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das
cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos
e também de pedestres, seja por meio do transporte individual (carros, motos
etc.), seja por uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs etc.). Nos últimos
anos, o debate sobre a mobilidade urbana no Brasil tem se aquecido, haja vista o
fato de que a maior parte das grandes cidades tem dificuldade em desenvolver
meios para diminuir a quantidade de congestionamentos ao longo do dia; isso sem
contar o excesso de pedestres em áreas centrais dos espaços urbanos. Trata-se,
também, de uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas ruas gera mais
poluição. (...) A principal causa dos problemas de mobilidade urbana no Brasil
relaciona-se ao aumento do uso de transportes individuais em detrimento da
utilização de transportes coletivos, embora esses últimos também encontrem
dificuldades com a superlotação. Esse aumento do uso de veículos como carros e
motos deve-se à má qualidade do transporte público no Brasil; ao aumento da
renda média do brasileiro nos últimos anos; à redução de impostos por parte do
Governo Federal sobre produtos industrializados (o que inclui os carros); à
concessão de mais crédito ao consumidor; à herança histórica da política
rodoviarista do país.
Disponível em: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana-no-brasil.htm, com ajustes
Texto II
(*Em horário de pico, um ônibus transporta, em média, 80 pessoas. Ele ocupa na rua o equivalente ao espaço de dois carros, que transporta, em média, 1,4 pessoas cada.)
Texto III
Disponível em: https://3.bp.blogspot.com/-eTHGTa9HD-4/VBfsWRKuU0I/AAAAAAAALdg/IbcR8AYmTl8/s1600/httpwww.sempretops.comeducacao22-setembro-dia-mundial-sem-carro.jpg
Texto IV
O trânsito caótico das grandes cidades é um problema que cresce a cada ano. (...) O direito de ir e vir esbarra nas dificuldades do compartilhamento das vias entre pessoas, carros, motos, bicicletas, caminhões e ônibus. Contudo, trens e metrôs já não suportam a quantidade de usuários nos horários de picos e estão sempre com lotação máxima, causando grande desconforto.
https://audaztec.com.br/blog/conheca-os-principais-desafios-da-mobilidade-urbana-no-brasil/, com ajustes
Texto V
O objetivo é que a
locomoção aconteça de maneira fluida, rápida, sem grandes transtornos. Mas
como, em territórios amplos, com milhares de habitantes? Uma solução é o que
chamamos de “economia compartilhada”. (...) Com foco na sustentabilidade e na
experiência dos consumidores, esse modelo funciona graças aos avanços
tecnológicos, que possibilitam a interação dos usuários. Os aplicativos de transporte,
carona, empréstimo de bikes e patinetes são um ótimo exemplo disso. Os
benefícios são muitos: redução do número de veículos nas ruas, menos poluição
e, consequentemente, diminuição dos impactos ambientais, baixo custo por
utilização, acessibilidade e maior qualidade de vida.
Disponível em: https://www.estapar.com.br/blog/mobilidade-urbana-e-economia-compartilhada-grandes-cidades
COMANDO: Imagine que uma revista de grande
circulação nacional pediu que você escrevesse um Artigo de Opinião, , sobre o
tema: “Dia Mundial Sem Carro – trânsito urbano sustentável é questão de
cidadania”. Escreva entre 20 e 25 linhas.
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O ARTIGO DE OPINIÃO (ou Artigo Opinativo, ou,
ainda, Texto de Opinião), como o próprio nome adianta, é um texto em que o
autor expõe seu ponto de vista a respeito de algum tema polêmico. É um gênero
textual que se apropria, predominantemente, do tipo dissertativo. São comuns o
apelo emotivo, as acusações, o humor, a ironia – tudo baseado em informações
factuais.
O Artigo de Opinião é, geralmente, escrito na
primeira pessoa, leva título e assinatura.
A estrutura do Artigo de Opinião, ainda que
maleável, procura seguir:
. Introdução, com a apresentação do tema e da tese
a ser defendida;
. Desenvolvimento, com as argumentações (causas e
consequências, por exemplo) para a defesa da tese e
. Conclusão, com a reafirmação da tese e a
provocação do leitor, encaminhando-o para as próprias reflexões.
ALERTA! Cuidado com as armadilhas da primeira
pessoa: Ainda que você desenvolva um texto de opinião, não escreva: “eu acho
que”; “na minha opinião”; “no meu modo de pensar” etc., porque essas expressões
são consideradas armadilhas da primeira pessoa.