Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
Olá! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura.
No episódio de hoje, vamos desenvolver uma REPORTAGEM e, antes de mais nada, não custa lembrar que NOTÍCIA e REPORTAGEM, embora pertençam ao universo dos textos jornalísticos, são gêneros diferentes.
A NOTÍCIA cobre fatos de impacto social – fatos que acabaram de acontecer: acidentes, terremotos, atentados, roubos, assassinatos etc.
O texto da notícia é mais compacto, mais enxuto do que o texto da REPORTAGEM, por conta de a reportagem trazer não apenas os fatos recentes, como também os fatos passados, que, obviamente, concorreram para os recentes.
Parece trabalho de investigador profissional, Gislaine!
Opa! Meu aluno imaginário chegou! Exatamente! A reportagem é o resultado de sondagens, que vão de visitas a ambientes a levantamento de documentos. Ela traz, frequentemente, fotografias, depoimentos – daí o seu caráter investigativo-documental.
Assim como a notícia, a reportagem é veiculada na imprensa escrita, televisiva ou radialista e até mesmo nas mídias digitais.
A notícia pode ser a pista para a reportagem, certo?
Puxa vida! É isso mesmo! A notícia, muitas vezes, antecede a reportagem – isso acontece quando, passado o flagrante, a equipe de reportagem, movida pelo clamor público, pela importância do fato, percebe que tem diante de si algo a ser mais bem explorado.
Vamos ao passo a passo para a composição da reportagem, que deve conter manchete, linha fina e corpo do texto.
A manchete é curta, clara, fácil de entender. Para a manchete, são empregados, preferencialmente, mais verbos de ação e substantivos do que palavras de outras classes gramaticais.
A linha fina é um texto mais explicativo do que a manchete – geralmente um fragmento recolhido do texto, obviamente, depois de o texto pronto.
O corpo do texto é a parte em que são expostos os detalhes/os desdobramentos do assunto.
A reportagem tem início com um lide jornalístico, que funciona como um miniconto – é preciso encontrar respostas curtas para: O QUÊ aconteceu?; QUEM são os envolvidos?; ONDE aconteceu?; QUANDO?; POR QUÊ?; COMO? Em seguida, são escritos os pormenores da matéria – situações que abarcam fatos recentes e fatos passados, como já dissemos.
Vamos à proposta de redação?
Imagine que mais de vinte crianças que vivem numa comunidade ribeirinha estejam hospitalizadas, em estado grave, por conta da leptospirose. Escreva uma reportagem sobre que aborde problema. Crie situações, nomes e outros dados para compor o lide jornalístico e o corpo do texto.
Aqui está a minha reportagem sobre o assunto:
A manchete é esta: Crianças ribeirinhas são hospitalizadas após surto de leptospirose
A linha fina é esta: Saneamento precário e poluição do Rio Pedra Azul comprometem a qualidade da água
Depois tem o nome do repórter e a data da reportagem:
Por Gislaine Buosi
14.dez.2024
Esse é o corpo do texto:
Mais de 20 crianças da comunidade ribeirinha de São Pedro, no interior do Amazonas, foram internadas em 1º de dezembro, em estado grave, após contraírem a leptospirose. A doença, causada pela exposição à água contaminada pela urina de roedores, é atribuída às condições precárias de saneamento e à poluição do Rio Pedra Azul, que abastece a região. As autoridades de saúde investigam o caso, e alertam para a urgência de medidas preventivas.
O surto começou há cerca de duas semanas, quando crianças da comunidade apresentaram febre alta, dores musculares e vômitos. “Meu filho brincava na beira do rio, como sempre fez – nunca pensei que a água pudesse estar tão contaminada”, relata Maria do Socorro, mãe de uma das crianças internadas. Segundo os médicos do Hospital Regional Santa Doroteia, onde as crianças estão sendo tratadas, o estado de algumas é crítico, devido ao atraso não só do diagnóstico, como também do início do tratamento.
Especialistas apontam que a poluição do rio, agravada pelo descarte irregular de resíduos e pelo esgoto doméstico, seja a principal causa do surto. “A urbanização desordenada e a falta de fiscalização sobre o despejo de poluentes estão comprometendo a qualidade da água”, explica o biólogo Márcio de Tal.
Com a chegada da equipe de reportagem, a Secretaria de Saúde disponibilizou, rapidamente, equipes para ações emergenciais, o que gerou revolta aos moradores da comunidade. Sob anonimato, um deles disse que o filho morreu, há dois anos, por conta da leptospirose e que, muito embora a comunidade cobre soluções, “os caras só aparecem quando vai ter eleições”.
A leptospirose, que pode ser fatal em casos graves, é apenas um dos problemas enfrentados pela população ribeirinha. Autoridades prometeram intensificar os esforços para melhorar as condições de vida na região, mas os moradores seguem apreensivos, aguardando por medidas concretas que protejam suas crianças e sua fonte de vida: o rio.
E então, gostou da minha reportagem? Também quero conhecer a sua, ok?
E que tal escrevê-la agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais!
Antes de postar a redação na Plataforma, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos obedecem a uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetição nem sobra de palavras, se a acentuação gráfica, a pontuação, a ortografia, a conjugação verbal, as regências e as concordâncias estão corretas.
Tudo Ok? Então poste a redação e, assim que ela chegar corrigida no aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados no texto.
É isso! Um abraço e até nosso próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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