A Comissão Permanente para os Vestibulares (Comvest) é a instituição responsável pela elaboração do vestibular da Unicamp, um dos mais conceituados do país. Diferentemente do que ocorre em outros vestibulares e até mesmo no Enem, a redação da Unicamp não adianta ao candidato o gênero textual a ser desenvolvido, o que, sem dúvida, leva professores à obrigatoriedade de lidarem, ao longo do Ensino Médio, com os diversos gêneros textuais utilizados não só no mundo acadêmico, mas também nas relações cotidianas – afinal, quem nunca precisou escrever uma carta ou quem nunca ouviu um discurso político?
Ao contrário do que possa parecer, a Unicamp não pretende dificultar a escrita da redação; o que pretende é selecionar candidatos que, a partir de determinada situação de produção, saiba, por exemplo, desvencilhar-se de um problema, organizando, por meio da linguagem escrita, uma campanha, uma palestra, um manifesto etc. Desse modo, o conhecimento, fruto das leituras do candidato, é posto à prova exatamente quando da escrita da redação: ele deve ser capaz de mobilizar fatos/situações que dialoguem com o tema, além de tecer argumentos coerentes e convincentes em defesa de seu posicionamento ideológico acerca do tema.
Os temas da redação privilegiam o contexto sócio-político, o que leva o candidato a preparar-se com leituras de jornais impressos ou portais digitais de notícias, uma vez que os episódios que impactam o país podem ser mobilizados para as propostas de redação – sempre duas, para a composição de apenas uma, à escolha do candidato.
Nos últimos anos, as situações de produção textual abarcaram os seguintes gêneros: carta-convite, síntese, resenha crítica, texto de divulgação científica, carta do leitor, texto para campanha, artigo de opinião, palestra, abaixo-assinado, texto para postagem na internet, crônica, texto para podcast, diário e discurso político.
Em 2021, o contexto da pandemia levou a Unicamp a propor a redação de um diário, cujo autor, depois de adotada a máscara discursiva, vive “uma situação de vulnerabilidade socioeconômica, que o deixa mais exposto à infecção pelo vírus da Covid-19, e se sente indignado/a com a negligência do Estado, que não adota medidas sérias e eficazes para evitar que você e outros/as trabalhadores/as corram esse risco”.
A segunda proposta contemplou a redação de um discurso político, com base em uma situação hipotética ligada à polêmica em torno da remoção de estátuas de personalidades representativas do escravagismo; o candidato (aluno), depois de adotada a máscara discursiva de um candidato a vereador (conforme foi proposto), deveria posicionar-se e, então, escrever o discurso. A Unicamp, sensível aos apelos dos movimentos antirracistas, provocou o candidato a enfrentar a necropolítica.
A Plataforma Redigir está na vanguarda da Educação: sempre atenta aos principais acontecimentos que impactam o Brasil e o mundo e, para além disso, preocupada com o universo dos gêneros textuais, a Redigir já oferecia não só recortes temáticos similares, mas também – e aqui está um dos grandes diferenciais da plataforma – os gêneros diário e discurso político, o que, naturalmente, trouxe segurança aos seus alunos e às escolas parceiras.
Uma dúvida constante entre os candidatos à Unicamp é a distribuição da nota e os critérios para a avaliação da redação. Então anote.
Conforme A REDAÇÃO NO VESTIBULAR UNICAMP, livro de orientações organizado pelas mestras e doutoras Márcia Mendonça e Cynthia Agra de Brito Neves, a avaliação “está dividida em dois grandes blocos: o primeiro, GÊNERO e LEITURA, que vale de 0 a 8 pontos; o segundo, GÊNERO e ESCRITA, que vale de 1 a 4 pontos. No total, a grade se configura valendo 12 pontos, distribuídos entre os seguintes critérios: proposta temática (de 0 a 2 pontos); gênero (de 0 a 3 pontos); leitura crítica do apoio (de 0 a 3 pontos) e convenções de escrita e coesão (de 1 a 4 pontos).
A Redigir é uma plataforma adaptativa para ensino de escrita. Nossas correções vão além dos comentários rasos, tão comuns em outras plataformas – o percurso de aprendizagem contempla orientações específicas, direcionadas às reais dificuldades dos alunos. Para isso, há tópicos de gramática; listas de exercícios que mobilizam, não só a gramática, mas também estrutura e elementos dos diversos gêneros textuais; videoaulas que focalizam cada desvio apontado ao longo da correção.
A metodologia Redigir é o que há de mais moderno em Educação e Tecnologia. Avaliação, diagnóstico e conteúdo são etapas de um processo pedagógico baseado em evidências linguísticas, a partir das quais os alunos podem priorizar matérias oferecidas em nossos relatórios de desempenho.
Educação a Distância (EaD), ensino híbrido e ferramentas pedagógicas virtuais já são realidades consolidadas no presente e para o futuro. Amplie as oportunidades de aprendizagem de uma geração de estudantes que já nasceu na era digital. A Redigir é muito mais do que uma plataforma de correção de redação online.
Prof.ª Gislaine Buosi
Produção e Curadoria de Conteúdo
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