Alunos, professores e gestores do Ensino Fundamental, bem-vindos a mais uma temporada de episódios do Podcast Redigir Fundamental, uma ferramenta infalível para aprimorar as redações! Preparem-se para uma verdadeira revolução – a professora Gislaine Buosi, semanalmente, grava episódios que, além de muito criativos, atendem perfeitamente a demandas cada vez mais exigentes. Por aqui, há técnica e sensibilidade a toda prova!
Conheçam propostas dos mais variados gêneros redacionais, como Resenhas, Editoriais, Crônicas, Artigos de Opinião e Fábulas, cuja coletânea de apoio é não só bem selecionada, como também atualizada. São atividades que despertam a curiosidade dos estudantes, incentivando-os a explorar temas contemporâneos e talvez até – quem sabe? – se descobrirem escritores de ficção!
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental é o grande aliado das aulas de redação! Juntem-se a nós, na linha de frente da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
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Minha dúvida também pode ser sua: a rainha Elizabeth II compartilhava patinete?
Imaginemos a cena: aquela senhorinha simpática, de vestido, chapéu, quer dizer, capacete e brincos azuis (ou amarelos, conforme as variações do humor), descendo solenemente a escadaria do Palácio de Windsor, para, em seguida, ganhar a calçada de pedra e…
Olá, pessoal! É sempre muito bom nos encontrarmos por aqui! Seja bem-vindo a mais um episódio do Podcast Redigir Fundamental. Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura. Hoje vamos conversar sobre um gênero textual que tem sido usado por pessoas de todas as idades, de todos os segmentos: estudantes, profissionais da saúde, do direito, enfim, por pessoas que lidam diariamente com a linguagem escrita, no ambiente virtual, quer de modo formal, quer de modo informal. Falo sobre a redação de textos para postagens em blogs, ou seja, falo de posts, que nem sempre nascem da mesa de trabalho, digo, do papel e da caneta, e, sim, nascem digitados diretamente nos espaços virtuais.
Você já sabe: os assuntos abordados nos posts variam de acordo com o perfil e a formação do blogueiro. Por exemplo: no blog do médico Drauzio Varella, há posts sobre Medicina e Saúde, sua área de atuação.
O vocabulário adotado pelo blogueiro deve ser compatível com o entendimento de seu público leitor. E, importante, palavrões e outras situações grosseiras não são bem-vindos.
A composição de um post é bastante maleável – o importante é a organização e a coerência textuais.
Precisa de título, professora?
Hummm… meu aluno imaginário chegou! Eu é que pergunto: os posts que você tem lido, contêm títulos?
Ah… não lembro!
Você não se lembra? Então, antes de responder à sua pergunta, vai aqui uma dica: toda vez que você ler um texto, leia-o com mais de uma finalidade.
Como assim, Gislaine?
Quando você ler, por exemplo, um artigo de opinião: além do interesse pelo conteúdo do artigo – o articulista vai focalizar o quê: meio ambiente, bullying, ok… Além disso, acione o alerta e preste atenção também na moldura desse texto: leva data – não!; leva vocativo – não!; leva título – sim!
Há muitos outros detalhes para absorvermos: em que pessoa do discurso o texto é escrito – 1ª ou 3ª? Do singular ou do plural?… Que tipo de linguagem o escritor adota – formal, informal?; são utilizados pronomes de tratamento respeitoso?
Eu nunca tinha pensado nisso, professora!
Pois, a partir de agora, sua leitura será diferenciada, será mais atenta, não é mesmo?
É. Agora você já pode responder… O post precisa de título?
Sim. É comum o uso de título e, por vezes, até de subtítulo nos posts, que também costumam levar o nome do blogueiro, a data, uma saudação ao leitor, e só depois a apresentação, a discussão e a finalização do assunto. Isso se considerarmos posts de viés argumentativo, é claro! Ah… ia me esquecendo: uma frase de impacto e um spoiler a respeito do próximo post também são comuns.
Valeu, professora! Muito legal sua explicação.
Legal? Legal mesmo é a proposta de redação.
O comando é este: Imagine que você seja um blogueiro, e decida fazer um post, a respeito do compartilhamento de patinetes e bicicletas, em cidades de médio e grande portes.
Há na proposta um pequeno texto de apoio. Se for preciso, antes de começar a escrever, procure na internet outras informações sobre o tema.
Outros posts, professora?
Outros posts. E… só mais um detalhe: como eu disse, o espaço virtual admite uma linguagem mais leve, quer dizer, mais acessível, até porque o post poderá ser visitado por pessoas com e sem formação escolar. Os posts também costumam ser breves, haja vista o fato de que há certa limitação de caracteres. Mas… vamos lá. Não podemos nos descuidar da ortografia, das conjugações verbais, das concordâncias e de tantos outros aspectos da boa escrita. Escrever informalmente não quer dizer escrever incorreta e descuidadamente.
Estamos combinados?
Também escrevi um texto para postagem. Aqui está:
Será que a rainha Elizabeth II compartilhava patinete?
Gislaine Buosi
09-08-2024
Alô, internauta!
Minha dúvida também pode ser sua: a rainha Elizabeth II compartilhava patinete?
Imaginemos a cena: aquela senhorinha simpática, de vestido, chapéu, quer dizer, capacete e brincos azuis (ou amarelos, conforme as variações do humor), descendo solenemente a escadaria do Palácio de Windsor, para, em seguida, ganhar a calçada de pedra e, então… respirar fundo… firmar mãos no guidão e pés na base do patinete, e pedalar jardim afora, a 10m/h.
Opa! Foi mau! O patinete da rainha, no mínimo, deveria ser elétrico.
Brincadeira à parte, o compartilhamento de patinetes e bicicletas em cidades de médio e grande portes parece que veio para ficar – quer dizer, para ficar nas cidades em que o departamento de trânsito assim permitir.
Outro dia me perguntaram o que eu acho disso. “Muito perigoso!”, foi o que respondi. Mas, pensando melhor, se me perguntarem novamente, direi: “Compartilhar patinetes e bicicletas nas ruas de BH deve ser deliciosamente perigoso!”
Há muita discussão sobre a segurança desses meios de locomoção. Uns dizem que isso é uma aventura passageira – fogo de palha, no jargão da minha avó; outros, que patinetes e bicicletas são uma necessidade, tendo em vista o quiproquó do trânsito nas horas de pico. (E por que todo mundo tem de sair de casa ao mesmo tempo?)
Enquanto não decidem se a gente vai poder ou não compartilhar esses brinquedos de adultos nas ruas de Belo Horizonte – e não apenas nas calçadas esburacadas e nas insuficientes ciclovias, onde isso já é permitido -, o Chico e eu fazemos o percurso a pé. (O Chico é meu gato – todo sábado a gente vai à Praça da Liberdade; ele ainda procura pela saudosa rainha, em meio aos jardins.)
Esqueci de dizer: esses brinquedinhos dirigíveis só podem ser pilotados por maiores de 18 anos.
Não perca o próximo post: Rainha Elizabeth II, quando ainda bem jovem, pilotava um caminhão de primeiros socorros.
E então? Curtiram meu post?
Também quero conhecer o post de vocês (clique aqui), ok?
Escrever, vocês já sabem, é pra lá de bom demais!
Antes de postarem a redação na Plataforma, releiam o que escreveram, façam a autocrítica e a autocorreção.
Enfim, postem a redação e, assim que ela chegar corrigida no aplicativo, frequentem o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá vocês encontrarão tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre pontos a serem aprimorados no texto.
Também convido vocês a assinarem o podcast da Plataforma Redigir.
Essa redação que vocês acabaram de ouvir já está disponível no site.
Então é isso! Um abraço e até o próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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