O Podcast Redigir Fundamental é o novo aliado das escolas no Ensino Fundamental. Os episódios trazem propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais – a escrita de crônicas, artigos de opinião, cartas, reportagens e fábulas, gêneros que permeiam o nosso dia a dia.
Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas que poderão ser cobrados nos vestibulares.
Sem dúvida, o Podcast Redigir Fundamental era o que faltava para o upgrad nas aulas de Redação. É a tecnologia na sala de aula e na sala de casa!
Esteja na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confira o episódio!
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Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de redação.
No episódio de hoje, vamos desenvolver uma REPORTAGEM e, antes de mais nada, não custa lembrar que NOTÍCIA e REPORTAGEM, embora pertençam ao universo dos textos jornalísticos, são gêneros diferentes.
A NOTÍCIA cobre fatos de impacto social – fatos que acabaram de acontecer, como acidentes, terremotos, atentados, enchentes, roubos, assassinatos etc.
Alguns aspetos devem ser observados para a redação da NOTÍCIA: a novidade (o fato tem de ser “fresco”); a proximidade (a notícia deve focalizar, preferencialmente, fatos da cidade ou da capital – eventos distantes do público leitor podem tornar a notícia desinteressante); a extensão do texto (a notícia deve compor um lide jornalístico completo, e ser rápida/objetiva) e a relevância (o fato deve ser importante ao público leitor).
A REPORTAGEM (ou MATÉRIA) é uma narrativa mais longa do que a notícia; a reportagem cobre não só fatos recentes, como também passados, que têm conexão direta com os fatos recentes; a reportagem é, então, o resultado de sondagens, que vão de visitas a ambientes a levantamento de documentos. Ela traz, frequentemente, fotografias e depoimentos que marcam o caráter investigativo-documental da boa reportagem. Assim como a notícia, a reportagem é veiculada na imprensa escrita, televisiva ou radialista e até mesmo nas mídias digitais.
É importante percebermos que a reportagem vai além da notícia, uma vez que a notícia se esgota em si mesma; a notícia, muitas vezes, antecede a reportagem – isso acontece quando, passado o flagrante, o repórter percebe que tem diante de si um assunto a ser mais bem explorado.
E para a escrita da reportagem? Vamos ao passo a passo…
A reportagem contém manchete, linha fina e corpo do texto.
A manchete é curta e fácil de entender. É preciso usar palavras-chave do texto para compor a manchete, que deve ter, preferencialmente, mais verbos de ação e substantivos do que palavras de outras classes gramaticais.
A linha fina é um texto mais explicativo do que a manchete – geralmente um fragmento do próprio texto.
O corpo do texto é a parte em que se expõem os detalhes e os desdobramentos do assunto. Para melhor organizar a reportagem, por vezes, o repórter separa a matéria em blocos, cada qual com um intertítulo.
Para compor a reportagem, é preciso seguir um lide jornalístico, e encontrar respostas curtas para: O QUÊ?; QUEM?; ONDE?; QUANDO?; POR QUÊ?; PARA QUÊ?; COMO?; E ENTÃO… Em seguida, são escritos os pormenores dos fatos – a reportagem aborda também fatos passados, que tenham estreita conexão com aquela determinada matéria.
Vamos à proposta de redação?
A manchete a seguir é o ponto de partida para sua REPORTAGEM.
Após mais de 20 anos, dois irmãos se reencontram
E… você quer conhecer minha reportagem? Então aqui está ela!
Após mais de 20 anos, dois irmãos se reencontram
Robson disse que se achou muito parecido com o sorveteiro
Gislaine Buosi
16/mar/2023
Em Campos das Oliveiras, interior de São Paulo, Robson Amorim, 29 anos, eletricista, reconheceu o irmão, Renato Amorim, 28 anos, sorveteiro recém-admitido na sorveteria central da cidade. Segundo Robson, o irmão, quando criança, fugiu de casa, motivo pelo qual havia mais de 20 anos que não se viam. “Eu passei muito tempo procurando o Renato, coloquei até anúncio no jornal, no facebook, mas nunca achei ele. Agora, de uma hora pra outra, encontro ele no balcão da sorveteria”, foi o que disse Robson, ainda emocionado. Ele ainda lamentou o fato de a mãe ter falecido, há duas semanas: “A mãe morreu chamando o Renato”.
A família Amorim vivia em Porto do Sapucaí/MG, quando, por conta da crise econômica de 1999, o pai, que era marceneiro, ficou desempregado, e a família começou a passar dificuldades. A mãe era costureira. Além de Robson e Renato, havia uma menina de nome Rita, que hoje tem 26 anos e mora no exterior. À época, quando Renato fugiu, além da própria família, a comunidade escolar, a vizinhança e os policiais se dispuseram a procurar o menino, que contava apenas 4 anos, mas não o encontraram. “A gente sempre acreditou que o Renato estivesse vivo. Deus é bom.”
Os repórteres entrevistaram Yuri Nunes, 61 anos, dono da sorveteria, e obtiveram a informação de que Renato chegou recentemente à cidade, e que uma outra balconista pediu que Yuri o empregasse. Indagado, Renato Amorim disse que é casado, pai de duas crianças. A esposa, segundo ele, está doente. A família está recolhida no abrigo da prefeitura.
E então, gostou da minha reportagem? Também quero conhecer a sua, ok?
E que tal escrevê-la agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! Poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto. E, antes de nos despedirmos, convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Ah… essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site. Então é isso! Um beijo e até o próximo podcast!
Confira aqui o episódio anterior.
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