Por essa vocês não esperavam!
Levante a mão quem tenha uma avó que faz doces, que traz presentes, que conserta coisinhas quebradas… que conta histórias!
Aliás, há muita vida no baú de histórias da família – algumas verdadeiras, outras inventadas… Vale tudo!
Não que o podcast da Plataforma Redigir chegue para substituir a delícia de estar debaixo do edredom com um saco de pipocas, ouvindo a voz rouca da avó!
Longe disso!
A Plataforma Redigir quer que você seja o próximo contador de histórias e, para isso, é preciso que você aprenda, de fato, a surpreender seu interlocutor – quer seja ele um ouvinte ou um leitor de seus textos.
A equipe pedagógica da Plataforma Adaptativa Redigir, sempre atenta não só às grades curriculares como também às ferramentas tecnológicas de apoio à Educação, reconhece, literalmente, a importância da produção de textos, que deve começar logo no Ensino Fundamental.
Desse modo, a partir de agora, as escolas parceiras podem contar com a série Podcast Redigir Fundamental. Os podcasts gravados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação, contemplam os principais gêneros textuais que têm sido tratados no Ensino Fundamental e revisitados em grandes vestibulares.
Há gêneros textuais difíceis de serem desenvolvidos…
Os podcasts contemplam, além da proposta, a discussão do tema, o passo a passo para a escrita e a redação-modelo, avalizada pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, criteriosa por excelência.
Crônicas, contos de enigmas, fábulas, contos populares e diversos outros enredos têm uma nova versão – agora oralizadas em podcasts leves, eficientes e muito criativos. Sem dúvida, isso era o que faltava para o upgrad nas aulas de Redação! É a tecnologia na sala de aula e na sala de casa. E, novamente, levante a mão quem goste de uma história bem contada!
Mas nem só de histórias sobrevive o Ensino Fundamental!
A série de podcasts da Plataforma Redigir traz, não só propostas de textos literários, como também de textos utilitários, sobre assuntos polêmicos e atuais, que vêm aguçar o interesse dos alunos, incentivando-os a, desde já, estarem conectados com a realidade sociopolítica que os cerca. Afinal, os alunos devem discutir sobre os riscos da superexposição nas redes sociais, sobre os prejuízos na área da Saúde causados pelas fakes news, sobre as consequências do cyberbullying, sobre a insegurança alimentar e a fome que grassam o país etc., etc.
Então é isso! A Plataforma Adaptativa Redigir, como sempre, na vanguarda da Educação!
Confira o primeiro episódio!
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Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao podcast da Plataforma Redigir! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de redação, e hoje convido você a vasculhar as memórias da infância e trazer de lá o avô, a mãe, o tio que contavam a você as situações mais engraçadas de uma personagem popular – João Preguiçoso.
Aposto que você já ouviu aquela história em que João Preguiçoso, morrendo de fome, ganhou uma banana, mas, como ninguém se dispôs a descascá-la para ele, João Preguiçoso mandou tocar o enterro…
Hoje, vamos desenvolver um novo episódio de João Preguiçoso – é isso mesmo: vamos escrever um Conto Popular.
E, claro!, antes de mais nada, não custa lembrar que contos são narrativas breves – o conto escolar tem, aproximadamente, 30 linhas manuscritas.
É preciso, em primeiro lugar, que tenhamos um enredo, quer dizer, uma história a ser contada. Depois disso, vamos pensar em personagens que vivam esse enredo, e situá-las no tempo e no espaço. Ah… precisamos criar também um narrador, para nos contar a história.
Então, vamos recapitular: para a redação de um conto, é preciso enredo, personagens, tempo, espaço e narrador.
Para tornar a história mais envolvente, o ideal é que, em meio à narrativa, usemos passagens descritivas, para desenhar melhor tanto as personagens quanto os espaços.
Mas como organizar tudo isso? Por onde podemos começar, Gislaine? Ah, sim. Vocês querem saber como é a estrutura do conto. Pois bem: a estrutura tradicional do conto é esta: apresentação de personagens, tempo e espaço; complicação, clímax e desfecho.
E o que é, exatamente, um Conto Popular?
O CONTO POPULAR (ou TRADICIONAL) é a narrativa passada de geração a geração, sem que conheçamos o autor – a autoria dos contos populares é atribuída ao povo. A história, que é anedótica, quer dizer, super engraçada, é modificada à medida que vai sendo recontada, e mantém-se viva graças à memória dos contadores de histórias – pais, avós, tios, professores etc.
De um modo geral, contos populares falam de costumes, superstições e crenças de personagens comuns (e não de fadas, nem de qualquer outra criatura fantástica). Tais personagens nem sempre têm nomes – isso acontece porque, nesses contos, as ações são mais importantes do que as personagens, que se tornam representativas de segmentos sociais – é o que chamamos personagens-tipo – por exemplo, a madrasta cruel, o pescador mentiroso, o preguiçoso… Aliás, falando em preguiçoso… tá na hora de conhecermos a proposta de redação. Vamos lá?
Vocês deverão desenvolver um novo episódio do Conto Popular João Preguiçoso. O primeiro parágrafo está quase pronto. Vejam só:
Dizem que João Preguiçoso, todos os dias, pela manhã, se esticava na rede, acendia o cigarrinho de palha e, assim que sentia o cheiro de alho frito, começava a contar causos…
Mãos à obra, pessoal!
Hummm vocês querem conhecer meu episódio? Então vamos lá!
Jotapê, os causos e o podcast
Por Gislaine Buosi
Dizem que Jotapê, todos os dias, pela manhã, se esticava na rede, acendia o cigarrinho de palha e, assim que sentia o cheiro de alho frito, começava a contar causos, um mais intrigante do que o outro, para a plateia que já estava a postos – um sem-número de crianças sentava-se ao redor da rede. Não demorava, e o causo era interrompido por uma marmita de comida e um copo de refresco. Em outras palavras, Jotapê trocava causos por comida – e não faltavam nem causos nem comida, nem refresco…
— A senhora teria um palitinho de dente, por favor?
… nem palito de dente.
O contador de causos, de fato, havia conquistado a simpatia das mães, que tinham nele um verdadeiro pajem – as crianças ficavam horas ali, entretidas, e ele, de barriga cheia, contava que contava. Por vezes, ganhava também uma sobremesa, um sabonete, um par de tênis…
Ocorre que um dia passou por ali um rapaz muito bem apessoado, camisa de colarinho duro e sapatos de verniz – era o tio de uma das crianças, que o levou para perto do Jotapê. Dessa vez, o Preguiçoso, percebendo um novo ouvinte, caprichou no suspense, de modo que o rapaz gostou daquela prosa.
Imediatamente, sem poder esconder o entusiasmo, o rapaz apresentou-se como editor de uma revista. Foi então que Jotapê arregalou os olhos, acomodou-se melhor na rede, limpou a garganta e, caprichando nos erres e nos esses:
— Às suas ordens, doutor!
Para não ir muito longe, dizem que o editor elogiou muito os causos do Jotapê, e até lhe disse que ficaria rico se os causos fossem editados… Por último, o rapaz pediu para Jotapê escrever os causos, e enviá-los à editora. O Preguiçoso, ajeitando o chapéu:
— Hum, hum… Então eu escrevo os causos, ponho tudo no envelope e…
— E manda para o endereço que consta nesse cartão! – completou o editor.
E antes mesmo de Jotapê pegar o cartão:
— Será que, em vez de escrever, eu não poderia gravar um podcast?
E então? Gostaram do meu Jotapê? Por essa vcs não esperavam, né? – João Preguiçoso, contador de causos, querendo gravar um podcast… Um Jotapê bem original, não é mesmo?
É isso! Esteja certo de que ninguém pensaria naquilo que você pensou – isso é ser original.
Outro detalhe: Não tenha preguiça de escrever e reescrever o texto – o segundo é sempre melhor do que o primeiro; o terceiro, muito, muito melhor do que o segundo…
Antes de nos despedirmos, deixo aqui um convite: assine o nosso podcast no seu tocador de preferência. E escreva, desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! Poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Essa redação que você acabou de ouvir também está disponível no site.
Um abraço e até o próximo podcast!
Se o seu objetivo é se sair muito bem na redação do Enem ou de vestibulares como Fuvest e Unicamp, conheça a Plataforma Redigir! Aqui você encontra não só correção de redação, mas também todo o conteúdo destinado à gestão para redação e à gestão da aprendizagem, com conteúdos adaptativos exclusivos, como videoaulas, tópicos de gramática e listas de exercícios. A melhor plataforma de correção online do Brasil, com mais de 1000 temas de redação para diversos gêneros textuais, incluindo um grande catálogo de temas destinados à redação para Enem.
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