Professores e alunos do Ensino Fundamental podem contar com um novo aliado, na hora de propor e de escrever as redações: o Podcast Redigir Fundamental!
A cada semana, um novo episódio!
Há propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como Editorial, Crônica, Artigo de Opinião, Fábula, com o passo a passo super eficiente! São propostas maravilhosas, que aguçam o interesse do aluno não só em conhecer e discutir temas atuais, como também em sentir-se – e quem sabe tornar-se?! – um grande ficcionista!
Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas e gêneros que serão cobrados tanto nos vestibulares, quanto na vida profissional.
É isso mesmo! O Podcast Redigir Fundamental chegou para dinamizar as aulas de redação. É a tecnologia, literalmente, do nosso lado! Esteja na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confira o episódio!
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Outro momento legal em minha vida aconteceu quando a Chica, minha gata, pariu dois filhotinhos – um deles parecia ir morrendo aos poucos, até que eu tive a ideia de aquecê-lo com o secador de cabelos de minha mãe e, felizmente, o gatinho Alfredo sobreviveu. Ele é o nosso xodó, tem olhos azuis e pelagem loira – dizem até que o Alfredo se parece comigo!
Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui outra vez! Seja muito bem-vindo ao podcast da Plataforma Redigir! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de redação.
No episódio de hoje, vamos escrever uma autobiografia e, claro!, antes de mais nada, não custa lembrar que a palavra “biografia” é derivada do grego – “bio” significa “vida”, e “grafia” significa “escrita”; e, ao adicionarmos o prefixo “auto”, que significa “de si mesmo”, temos “autobiografia”, ou seja, a escrita da própria vida.
A autobiografia pode ser comparada a um quebra-cabeças, cujas peças, grandes e pequenas são os fatos a serem montados – e cabe a você organizar as peças, até porque, depois de tudo pronto, é a história de sua vida que vai ser conhecida por todos aqueles que estão ao seu redor.
A autobiografia é, então, um texto em que o autor narra sua trajetória de vida. É comum o autobiógrafo registrar não apenas dados que o identifiquem, como nome, filiação, idade etc., como também viagens, descobertas, aventuras, experiências, invenções, conquistas, com as quais ele marca sua importância no meio social, familiar, escolar etc.
As autobiografias escolares são romanceadas, isto é, são textos em que o autor dá preferência, não às informações frias, e sim ao enfeite, ao colorido de tais informações.
Isso equivale a dizer que o autobiógrafo não se limita a citar datas, nomes e títulos. Não! O autobiógrafo conta com um elemento a mais: a sensibilidade: ele pode registrar, por exemplo, o dia em que subiu no abacateiro da vizinha e… levou o maior tombo de sua vida – e dizer ainda que isso rendeu a ele dez pontos na testa e que foi preciso faltar à prova de matemática…; pode também registrar algum prêmio que ele tenha conquistado… quem sabe em um concurso de redação ou num campeonato de futebol… enfim.
Você já sabe que episódios simples, nas mãos de escritores criativos e sensíveis, rendem textos, rendem autobiografias muito bonitas.
Vamos conhecer a proposta de redação?
Você deverá redigir SUA BIOGRAFIA. Além das anotações tradicionais, como datas, naturalidade, filiação, formação escolar, destaque um episódio significativo… recente!
Há também outros comandos:
Conduza a autobiografia na 1ª pessoa do singular – afinal, você é o autobiógrafo;
Organize os fatos, o quanto for possível, em ordem cronológica;
Use marcadores temporais, por exemplo: na infância, na adolescência, no ano passado, no Reveillon…;
Empregue os verbos, predominantemente, no passado;
Atribua ao texto um título (nome do autobiógrafo) e um subtítulo (informação importante colhida do próprio texto).
Está difícil? Mesmo? Mas pode ficar fácil!
Antes de começar a escrever, respire fundo e mergulhe na proposta – hummm então quer dizer que eu mesma preciso escrever sobre mim? Pois bem! Então vou abrir as gavetas da minha infância e, se já for possível, as gavetas da minha adolescência, e recuperar situações que não passaram despercebidas. E, convenhamos, cada um de nós tem uma lista de coisas que marcaram nossas vidas! Então vamos lá?
Vocês querem conhecer a autobiografia da Gislaine, exatamente, quando ela contava… 12 anos? E isso já faz tempo! Aliás, observem, ao longo do texto, que não só o conteúdo autobiográfico, mas também o estilo da escrita são compatíveis com a Gislaine de 12 anos.
Gislaine
Alguém vai querer saber da história da minha vida?
Não sei se, um dia, alguém vai querer saber da história da minha vida, mas vou escrevê-la mesmo assim. Meu nome é Gislaine, tenho doze anos e meu hobby (ainda) é brincar de bonecas (mas isso é segredo). Aos cinco anos, fiquei órfã de pai – ele morreu na véspera de meu aniversário, e então, em vez de irmos à festa que estava preparada, passamos o dia no velório.
Depois de dois anos de viúva, minha mãe se casou novamente. Ela se chama Estela, e meu padrasto se chama Fernando, ambos são professores. Tenho dois irmãos, o Cássio, que é o mais velho, e a Débora, que é a caçula. Somos três adolescentes mais ou menos birrentos e, é até chato admitir, brigamos um pouco, mas fazemos as pazes rapidinho.
Comecei essa autobiografia com uma anotação meio triste, mas isso acontece porque a memória sempre traz, primeiro, as coisas ruins, para depois trazer as boas – aliás, depois da tristeza, sem que percebamos, coisas gostosas vêm à tona, como o dia em que fui premiada num concurso de contos, em Manaus – foi incrível: eu tinha apenas 8 anos, e escrevi, ou melhor, inventei um rio de suco de maracujá, a fim de que crianças, adultos e idosos deixassem de tomar refri e suco de caixinha. Levei o primeiro lugar, o troféu em cima do criado-mudo não me deixa esquecer que, de fato, crianças são muito inventivas. Outro momento legal em minha vida aconteceu quando a Chica, minha gata, pariu dois filhotinhos – um deles parecia ir morrendo aos poucos, até que eu tive a ideia de aquecê-lo com o secador de cabelos de minha mãe e, felizmente, o gatinho Alfredo sobreviveu. Ele é o nosso xodó, tem olhos azuis e pelagem loira – dizem até que ele se parece comigo!
Em 2021, fizemos uma viagem. Fomos ao Chile, sobrevoamos a Cordilheira dos Andes. Ainda bem que a Cordilheira não foi destruída pelos combates que tinham acontecido no Chile.
No começo do ano, li uns contos de Carlos Drummond de Andrade. Gostei mais do conto “A doida”. Durante a leitura, lembrei que, há tempos, também tínhamos uma vizinha meio doida – ela era conhecida como a “Maria dos Pacotes”, porque levantava cedo e caminhava o dia todo, carregando um monte de sacolinhas de plástico. Diziam que ela era analfabeta. Um dia, eu quis ajudar a Maria dos Pacotes, mas ela, talvez com medo de perder alguma sacola, saiu correndo, e, antes de chegar na esquina, a coitadinha caiu – pelo menos, ajudei a Maria dos Pacotes a levantar-se do chão. É preciso anotar também que, depois desse fato, nos aproximamos – passei a servir o café da manhã a ela, fazia ovos mexidos com bacon – como se ela fosse hóspede de um hotel cinco estrelas. Um dia convidei a Maria para ir comigo à escola, quem sabe ela aprendesse a ler, mas ela não quis. E, falando em escola, gosto muito das aulas de História e de Literatura, cujos professores são minha referência de bons profissionais – eles são dedicados, simpáticos, estudiosos.
Por último, anoto que minha boneca sumiu, há mais ou menos uma semana. Já procurei pela boneca por toda a casa. Se até a hora do jantar ela não aparecer, vai ter briga. Meus irmãos que me aguardem!
Ah… e antes que eu me esqueça: não gosto de ser a filha do meio.
E então?
Gostou do meu texto? Também quero conhecer o seu! E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação – escrever é bom demais!
Antes de postar a redação na Plataforma, releia o que escreveu, faça a autocrítica e a autocorreção: confira se seu texto está fácil de ser entendido, se as frases e os parágrafos estão bem ligados entre si, se os fatos obedecem a uma sequência cronológica e não se atropelam, se não há repetição nem sobra de palavras, se a acentuação gráfica, a pontuação, a ortografia, a conjugação verbal e as concordâncias estão corretas.
Enfim, poste a redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto.
Também convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site.
Então é isso! Um abraço e até o nosso próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
Se o seu objetivo é ajudar os alunos do Ensino Fundamental a melhorarem suas habilidades redacionais, apresentamos a Plataforma Redigir! Além da correção de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos adaptativos, como videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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