Estudantes e educadores do Ensino Fundamental já contam com uma ferramenta incrível para a elaboração de redações – o Podcast Redigir Fundamental! Com um episódio a cada semana, temos certeza de que vamos, juntos, transformar a maneira de escrever! É muita técnica e muita criatividade circulando por aqui! Fiquem ligados!
Há propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como Editorial, Crônica, Artigo de Opinião, Fábula, com um passo a passo super eficiente! São propostas maravilhosas, que aguçam o interesse do aluno não só em conhecer e discutir temas atuais, como também em sentir-se – e quem sabe se tornar?! – um grande ficcionista!
Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas e gêneros que serão cobrados tanto nos vestibulares, quanto na vida profissional.
É isso mesmo! O Podcast Redigir Fundamental chegou para dinamizar as aulas de redação. É a tecnologia, literalmente, do nosso lado! Estejam na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confiram o episódio!
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Que fique bem claro: a educação não é um direito exclusivo de crianças e jovens, uma vez que o aprendizado abarca um contexto universal e ininterrupto, além do que a troca de experiências entre gerações enriquece – e muito! – a jornada educacional.
Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura. No episódio de hoje, vamos fazer alguns comentários sobre a velhofobia no ambiente escolar. E, se esse assunto interessa a você, fique por aqui!
Vamos lá! Em primeiro lugar, o que é velhofobia?
Ageísmo, etarismo, idadismo, idosismo e velhofobia são palavras sinônimas entre si – significam a repulsa e o preconceito a pessoas idosas.
E há aqui uma informação importante: o Estatuto da Pessoa Idosa é um caderno de leis que regula interesses, garantias e medidas protetivas em favor de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. Esse Estatuto penaliza todo aquele que, por qualquer motivo, discriminar a pessoa idosa.
Sério, professora?
Opa! Meu aluno imaginário chegou! Diz aí!
É sério que aqueles que discriminam pessoas podem ser punidos… pela lei?
Sim. É sério. A discriminação contra os idosos… aliás, a discriminação contra quaisquer pessoas, é considerada crime.
Nesse episódio vamos focalizar a velhofobia no ambiente escolar – em maio de 2023, houve uma situação muito desagradável dentro de uma universidade em Bauru – três universitárias, jovens, simplesmente ridicularizaram uma outra universitária, de 40 anos. Em tom de uma ironia muito rasa, grosseira até, uma delas falou em “desmatricular” a colega.
Que é isso, professora?! Que feiura! Todos têm o direito de estudar!
Pois é. Bem deselegantes essas mocinhas, não é mesmo? Fico feliz por você pensar assim! Sinal de que no seu entorno, quer dizer, na sua família, na escola em que você estuda, a velhofobia não está naturalizada.
O que é isso, professora?
Hummm… sabia que você ia perguntar! Dizemos que acontece a naturalização não só da velhofobia, como também de tantas outras manifestações discriminatórias, quando a situação já passa, digamos, despercebida.
Por exemplo: se, diante da humilhação de um colega de classe, ou de um professor, enfim, se, diante da humilhação de alguém, você e sua turma ficam em silêncio, como se nada de mais tivesse acontecido, se vocês aceitam numa boa aquela situação… hummmm… está caracterizada a naturalização daquele comportamento, quer dizer, tá tudo bem humilhar, tá tudo bem discriminar. Mas quando, diante de situações como essas, vocês protestam, quer dizer, vocês não concordam, isso significa que vocês defendem o respeito ao próximo, o respeito aos direitos humanos, e não naturalizam o preconceito. Aquela situação choca vocês.
Professora, tenho aqui algumas perguntinhas: pessoas que são vítimas da velhofobia, além de se constrangerem, podem ficar… depressivas? Aquela universitária que foi humilhada… como ela reagiu? A universidade tomou alguma providência? E os demais alunos defenderam a colega?
Essas e outras perguntas você deve levantar antes de começar a redigir, e, claro!, você deve também buscar respostas – até porque é impossível escrevermos um texto argumentativo – como o artigo de opinião – sobre aquilo que não conhecemos, que não dominamos. Que tal lermos um pouco mais sobre esse assunto?
A proposta de hoje é a redação de um Artigo de Opinião. E o nome já diz tudo: o texto em que o autor apresenta seu posicionamento crítico em relação a um determinado assunto chama-se ARTIGO DE OPINIÃO.
Deixo aqui uma sugestão para a estrutura desse texto:
. na introdução, apresente o tema e a tese – tese é a opinião, a ser defendida ao longo do texto;
. no desenvolvimento, ou seja, nos dois parágrafos intermediários, faça as argumentações – levante, por exemplo, causas e consequências, em defesa da tese e
. na conclusão, reafirme a tese e provoque o leitor, encaminhe o leitor para as próprias reflexões sobre o tema.
Cabem aqui, ainda, algumas ressalvas:
. o Artigo de Opinião é escrito, preferencialmente, na primeira pessoa do discurso, leva título e assinatura;
. não devem ser usadas expressões como “eu acho que”, “na minha opinião”, “no meu modo de pensar” – tais expressões são consideradas intromissões indelicadas da primeira pessoa, até porque, quando se escreve um artigo de opinião, já está claro que o autor registra o que acha, o que pensa sobre o tema.
Vamos à proposta de redação?
Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO em que você reflita e se posicione sobre o tema: A velhofobia no ambiente escolar.
Mãos à obra?!
Quer conhecer meu Artigo de Opinião? Aqui está ele…
A velhofobia no ambiente escolar
Uma reflexão necessária
Por Gislaine Buosi
Crianças, adolescentes e adultos transitam nos corredores efervescentes das escolas, em busca não só de conhecimento, como também de amizades. Esses locais, obrigatoriamente, devem também comportar pessoas idosas, as quais têm os mesmos objetivos; havendo quaisquer obstáculos ao acesso dessas pessoas, ocorre a velhofobia no ambiente escolar. O termo “velhofobia”, apesar de autoexplicativo, pode ser ainda desconhecido: refere-se ao preconceito contra pessoas da terceira idade.
O episódio lamentável, numa universidade de Bauru, em maio de 2023, em que universitárias debocharam de uma colega de 40 anos, serve como um espelho para refletirmos sobre esse perfil discriminatório, e, então, constatarmos a ignorância que ainda se vê em grande parte da sociedade.
A escola deve ser, ao mesmo tempo, espaço de inclusão, aprendizado, companheirismo e respeito à diversidade. Espera-se que, no ambiente escolar, a empatia seja palavra de ordem e, por sua vez, a velhofobia nem seja cogitada. No entanto, quando se veem cenas de repulsa aos idosos, vem à tona a falta de formação humanitária que, como todos sabemos, ultrapassa a sala de aula, uma vez que valores como esses devem vir do berço.
É preciso ainda anotarmos que a reflexão não apenas sobre a velhofobia, mas também sobre as respectivas consequências são um passo fundamental para erradicá-las e, enfim, evoluirmos como seres humanos que somos. Devemos nos perguntar: por que há pessoas que consideram a maturidade como fator de exclusão em sala de aula? E a resposta nos parece clara: isso acontece graças à estupidez do velhofóbico, ou seja, daquele que considera a pessoa idosa como capaz apenas de tricotar ou assobiar.
Que fique bem claro: a educação não é um direito exclusivo de crianças e jovens, uma vez que o aprendizado abarca um contexto universal e ininterrupto, além do que a troca de experiências entre gerações enriquece – e muito! – a jornada educacional. A velhofobia no ambiente escolar é uma crueldade cometida por aqueles que, mesmo lendo a Constituição Federal e falando dos direitos humanos, descartam, brutalmente, pessoas idosas.
E então?
Gostou do meu Artigo? Também quero conhecer o seu, ok?
E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! Uma vez escrita, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto.
Antes de nos despedirmos, convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site.
Então é isso! Um abraço e até o nosso próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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