Estudantes e educadores do Ensino Fundamental, preparem-se para um novo recurso para a elaboração de redações – o Podcast Redigir Fundamental! Com um novo episódio a cada semana, temos a certeza de que vamos, juntos, transformar a maneira de escrever! É muita técnica e muita criatividade circulando por aqui! Fiquem ligados!
Há propostas de textos literários e utilitários dos mais diversos gêneros redacionais, como Editorial, Crônica, Artigo de Opinião, Fábula, com o passo a passo super eficiente! São propostas maravilhosas, que aguçam o interesse do aluno não só em conhecer e discutir temas atuais, como também em sentir-se – e quem sabe se tornar?! – um grande ficcionista!
Apresentados por Gislaine Buosi, escritora e professora de Redação e Literatura, os podcasts também trazem modelos de redação avalizados pela equipe pedagógica da Plataforma Redigir, que, sempre atenta, prepara os alunos do Ensino Fundamental para o enfretamento de temas e gêneros que serão cobrados tanto nos vestibulares, quanto na vida profissional.
É isso mesmo! O Podcast Redigir Fundamental chegou para dinamizar as aulas de redação. É a tecnologia, literalmente, do nosso lado! Estejam na vanguarda da Educação com a Plataforma Adaptativa Redigir.
Confira o episódio!
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Olá, pessoal! Que bom nos encontrarmos aqui mais uma vez! Seja muito bem-vindo ao Podcast Redigir Fundamental! Eu sou Gislaine Buosi, escritora e professora de redação. No episódio de hoje, vamos fazer alguns comentários a respeito do preconceito linguístico no Brasil.
E, falando nisso, levante a mão quem já tenha rido de uma piada de caipira. Hummm… Que feiura, hein?! Feiura de quem contou ou de quem riu da piada, professora? Feiura dos dois! E… levante a mão também quem já tenha conversado com um colega, que, recentemente, tenha chegado de uma outra região, e… puxa vida!, não entendi bem o que o colega quis dizer.
Pois estamos falando de variantes linguísticas que, por conta de um descuido, podem desaguar no preconceito linguístico. Isso porque, às vezes, nos esquecemos que moramos num país de extensão continental, de clima, relevo, cultura, dialeto, sotaque os mais diversos. As variantes linguísticas também são diversas.
Pode ser que alguém do seu convívio, por vezes, cometa algum deslize gramatical, enquanto o âncora do telejornal capricha nos erres e nos esses da norma culta. Ok! Mas saiba que o falar de um não é superior nem inferior ao do outro. Até porque, entre os próprios linguistas, há uma controvérsia: quem atribuiu à determinada variante o posto de “norma culta”?
Vamos ler um pouco mais sobre esse assunto?
A proposta de hoje é a redação de um Artigo de Opinião. E o nome já diz tudo: o texto em que o autor apresenta seu posicionamento crítico em relação a um determinado assunto chama-se TEXTO ou ARTIGO DE OPINIÃO.
Temos aqui uma sugestão para a estrutura desse texto:
. na introdução, apresente o tema e a tese – tese é a opinião, a ser defendida ao longo do texto;
. no desenvolvimento, ou seja, nos dois parágrafos intermediários, faça as argumentações – levante, por exemplo, causas e consequências, em defesa da tese e
. na conclusão, reafirme a tese e provoque o leitor, encaminhe o leitor para as próprias reflexões sobre o tema.
Cabem aqui, ainda, algumas ressalvas:
. o Artigo de Opinião é escrito, preferencialmente, na primeira pessoa do discurso, leva título e assinatura;
. não devem ser usadas expressões como “eu acho que” ou “na minha opinião” ou “no meu modo de pensar” – tais expressões são consideradas intromissões grosseiras da primeira pessoa. Até porque, quando se escreve um artigo ou um texto de opinião, já está claro que o autor registra o que acha, o que pensa sobre o tema.
Vamos à proposta de redação?
Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema: “Abaixo o preconceito linguístico!”
Mãos à obra!
Ah… Segue também o meu texto opinativo sobre o tema.
Todos merecem ser ouvidos
Por Gislaine Buosi
O preconceito linguístico, julgamento negativo baseado no modo como alguém se expressa, é um claro exemplo de discriminação social, em pleno século 21 – é uma situação que marginaliza aqueles que não se enquadram no que é considerado o “padrão” linguístico.
A ideia de que exista um modo “correto” de falar é controversa, uma vez que ignora a diversidade de sotaques e dialetos que compõem uma língua, cada qual com sua própria história e beleza. Ora, a língua é uma construção social dinâmica – ainda que nem todos admitam, ela é reflexo da identidade, da cultura e das experiências de vida de determinado povo, em dado lugar e tempo. É isso: a língua é, naturalmente, suscetível a modificações.
É preciso lembrar que o preconceito linguístico não só limita oportunidades como também promove a exclusão social, uma vez que é combustível à desigualdade, exatamente, porque privilegia as elites que se escolarizam com materiais didáticos que têm raízes na gramática normativa imposta pelos descobridores portugueses.
A solução para vencermos o preconceito linguístico é contestarmos todo aquele que, pelo menos ao nosso entorno, zomba ou julga a maneira como as pessoas falam. Ressalta-se aqui um sem-número de pessoas que, na intenção de serem engraçadas ou socialmente bem-aceitas, quer dizer, de pessoas que bancam o bobo da corte, se perdem em gracejos, imitando, por exemplo, o falar caipira – isso não deve ser aplaudido por nós, que celebramos a diversidade linguística desse Brasil de extensões continentais. Afinal, como bem disse Manuel Bandeira, o povo é que fala gostoso o português do Brasil – e todos merecem ser ouvidos.
E então?
Gostou de meu Artigo? Também quero conhecer o seu, ok?
E que tal escrevê-lo agora? Vamos lá! Desenvolva essa proposta de redação (clique aqui) – escrever é bom demais! Uma vez escrita, poste sua redação e, assim que ela chegar corrigida no seu aplicativo, frequente o percurso de aprendizagem da Plataforma Redigir. Lá você encontrará tópicos de gramática e listas de exercícios, sobre os pontos a serem aprimorados em seu texto. E, antes de nos despedirmos, convido você a assinar o podcast da Plataforma Redigir no seu tocador de preferência. Essa redação que você acabou de ouvir está disponível no site.
Então é isso! Um abraço e até o próximo episódio!
Confira aqui o episódio anterior.
A Plataforma Redigir é ideal para auxiliar os alunos do Ensino Fundamental a aprimorarem suas habilidades de escrita. Além de fornecer correções de redação, a plataforma oferece recursos exclusivos e adaptativos, incluindo videoaulas personalizadas, tópicos de gramática, listas de exercícios e podcasts.
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